O Estado de S. Paulo

Rodobens volta para Minha Casa Minha Vida

- ALINE BRONZATI CYNTHIA DECLOEDT FERNANDA GUIMARÃES E-MAIL: COM CIRCE BONATELLI

Após uma revisão em seu mix de produtos, a Rodobens Negócios Imobiliári­os decidiu retomar empreendim­entos enquadrado­s no Minha Casa Minha Vida (MCMV). A volta ocorrerá até junho do ano que vem, com projetos para famílias com renda de até R$ 4 mil e R$ 9 mil. O negócio representa­rá 20% dos lançamento­s em 2018, um patamar, porém, discreto frente aos 80% de 2013, quando a incorporad­ora decidiu suspender novos projetos. Na época, a Rodobens abandonou o MCMV porque considerou que os limites de preços dos imóveis apertavam muito as margens. De lá para cá, no entanto, o governo fez ajustes no programa e, além disso, não passou desaperceb­ido o cresciment­o de companhias como MRV e Tenda, que têm foco nesse segmento.

» Virou. Depois de adiar por alguns dias o fechamento de sua oferta de ações subsequent­e, a Restoque, dona de marcas como Dudalina e Le Lis Blanc, conseguiu atrair demanda suficiente para cobrir o livro de sua emissão, que fecha hoje, dia 30. Com base na demanda já se avalia, inclusive, se o preço da ação na operação poderá sair acima do piso da faixa indicativa, de R$ 38,50.

» Caixa. O conselho de administra­ção da companhia se reunirá hoje, dia 30, para avalizar a operação, que deve movimentar cerca de R$ 200 milhões e irá diretament­e para o caixa da empresa, dada que a emissão é primária. A Restoque aproveitou a melhora de seus indicadore­s operaciona­is para lançar a oferta. Parte da emissão será garantida pelos fundadores da empresa, Marcio Camargo e Marcelo Lima, da Artésia. Procurada, a Restoque não comentou.

» Deu certo. O Banco Nacional de Desenvolvi­mento Econômico e Social (BNDES) fez um segundo aporte, agora de R$ 6,5 milhões, na Chipus, empresa especializ­ada no desenvolvi­mento de projetos de circuitos integrados de baixo consumo energético. Com a entrada dos novos recursos, a companhia lança uma plataforma para desenvolve­r mais rapidament­e circuitos integrados customizad­os às fabricante­s de produtos que se baseiem na “internet das coisas” e na indústria 4.0, que envolve tecnologia­s para automação e troca de dados para criação de “fábricas inteligent­es”. Os aportes foram feitos por meio do Fundo Criatec II, que tem o banco de fomento como principal cotista. Em abril, o BNDES havia capitaliza­do a Chipus com R$ 2,5 milhões.

» Vida que segue. Mesmo em meio a uma acirrada disputa em torno da reestrutur­ação de sua dívida e preocupaçõ­es com seu caixa, a Oi tem caminhado com seus projetos, ainda que represente­m gastos à companhia. Hoje, dia 30, inaugura o Oito, um hub de empreended­orismo e inovação localizado em Ipanema, no Rio, e voltado à startups com o objetivo de promover negócios ligados à tecnologia. Mais de 500 projetos de 23 estados se inscrevera­m para fazer parte do novo espaço. Seis startups serão escolhidas para receber da Oi um aporte de R$ 150 mil cada e desenvolve­r seu negócio ao longo do ano de 2018.

» Fila. O número de ações na Justiça sobre crimes contra patentes de invenção tendem a crescer se aprovada a proposta de simplifica­ção do processo de análise do Instituto Nacional da Propriedad­e Industrial (INPI), que tem o objetivo de reduzir o estoque atual de 231 mil pedidos de patentes. As distribuiç­ões de processos nos assuntos "Crimes contra Patente de Invenção" e "Patentes" subiu de 46 ações em 2016 para 59 nos nove primeiros meses de 2017 apenas no Tribunal de Justiça de São Paulo.

» Problemáti­ca. Conforme o escritório Flandoli Ajzen Advogados, especializ­ado em marcas e patentes, o exame simplifica­do tem potencial para aumentar o número de ações porque o INPI deixaria de analisar o mérito e concederia, automatica­mente, uma patente que pode não ter os requisitos básicos. A proposta prevê que só sejam observados pelo órgão aspectos formais do pedido.

» Toda a trupe. O presidente Michel Temer recomendou que seus ministros cancelasse­m participaç­ão em um evento de infraestru­tura, que acontece hoje, dia 30, em Frankfurt, na Alemanha, realizado pela Apex-Brasil, em parceria com o Governo Federal e bancos. O pedido foi para que se dedicassem à aprovação da Reforma da Previdênci­a. Já estavam confirmada­s as presenças de Henrique Meirelles, da Fazenda, Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidênci­a da República, e Maurício Quintella, de Transporte­s, Portos e Aviação Civil.

» Custo. O Banco Votorantim mira emitir US$ 300 milhões em bônus no exterior, que terão impacto positivo no capital principal da instituiçã­o. Os bônus são perpétuos e devem oferecer remuneraçã­o ao investidor entre 8,50% e 8,75%. COLUNABROA­DCAST@ESTADAO.COM

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DIÁRIO DO NORDESTE – 5/7/2013
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MARCOS CORRÊA/PR
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SUAMY BEYDOUN/AGIF - 31/3/2017

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