RenovaBio deve trazer novo fôlego ao hidratado
Para Luiz Carlos Corrêa Carvalho, sócio da Canaplan e presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), bombas exclusivas para a venda de etanol no Brasil se tornaram comuns nos postos a partir de 1980, cinco anos após a criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool) e no ano seguinte ao lançamento do primeiro carro a álcool. “O mercado era favorável ao etanol e forçou postos a terem bombas exclusivas. A competitividade era tamanha que quem não tinha álcool não conseguia vender combustível.” Ele entende que a valorização do etanol só voltará com a nova Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. A proposta, que tramita no Congresso, prevê que a comercialização de combustíveis fósseis fomente investimentos na ampliação da oferta dos renováveis, como o álcool.
Para o MME, o RenovaBio é um mecanismo de valorização dos biocombustíveis e promoverá a maior utilização pelo consumidor. “O RenovaBio tem sido amplamente discutido neste ano de 2017 e contempla instrumentos de mercado para garantir a valorização de todas as externalidades positivas que o uso dos biocombustíveis traz para a sociedade, seja em termos da redução das emissões (...), seja pela substituição dos combustíveis que hoje o Brasil importa em volumes significativos”, informou a Pasta.