CLASSE MÉDIA
Lá e cá
“...É porque eu odeio a classe média! A classe média é o atraso de vida, a classe média é a estupidez; é o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista... É uma coisa fora do comum a classe média” – palavras textuais proferidas em 2013 pela filósofa e professora da USP Marilena Chaui, petista de quatro costados. A pregação da lente foi dirigida a um público que a recebeu com gritinhos de aprovação típicos dos dirigidos a estrelas do mundo pop e que tinha como espectador privilegiado o hoje heptarréu Lula da Silva, que de perto a aplaudiu, sorridente, concordando com aquela boçalidade. Veiome à lembrança esse episódio grotesco ao ler o editorial A classe média no mundo e aqui (29/11, A3), no qual o Estado expõe o crescimento “sem precedentes” desse segmento, em particular nos países emergentes, como a China e a Índia. Até 2024 estima-se em 4 bilhões o número de pessoas no mundo a desfrutar essa “estupidez arrogante” e se prevê que em 2030 o mercado global da classe média atinja a bagatela de US$ 64 trilhões (!), materializando-se assim um salto nunca antes visto na História deste planeta (valeu, Lula!) no quesito qualidade de vida. Aduziria que está ocorrendo, paralelamente, uma redução (também sem precedentes) das pessoas que estão situadas abaixo da linha de pobreza, igualmente por conta da globalização e do abandono do credo marxista até mesmo por países como a China comunista. Mas tal progresso, adverte o editorial do Estadão, estará concentrado em outros quadrantes do globo, não no Brasil – país que segue sendo presa de um marxismo reacionário, estúpido e terrorista, o qual, malgrado todos os estragos que já causou à Pátria amada mãe gentil, segue firme e forte, trazendo aos pobres mais e mais companhia e produzindo miséria e estagnação. Mas sejamos otimistas. Quem sabe, dia desses, cai a ficha dos dinossauros amantes de Cuba e Venezuela, saudosos dos gulags e dos bons tempos do Muro de Berlim...?
SILVIO NATAL silvionatal49@gmail.com
São Paulo
Troféu jararaca
Trata-se de premiação atribuída aos autores de inusitadas falácias para impressionar crédulos. Exemplo: conhecido apedeuta que não se cansa de propalar que em seu governo houve uma distribuição de renda tal que permitiu a saída da pobreza de milhões de desfavorecidos e, por isso, ele precisa voltar ao poder, para que o País volte a dar certo. Só em estado permanente de “work alcoholic” alguém pode ver na herança de 14 milhões de desempregados, além de milhões de dependentes de Bolsa Família e outros penduricalhos, uma distribuição de renda geradora de ascensão social. ARLETE PACHECO arlpach@uol.com.br Itanhaém
Atraso
O excelente editorial A classe média no mundo e aqui deveria ser de conhecimento de todos os petistas e dos incautos que ainda votam no PT. O atraso econômico e social do Brasil deve-se principalmente aos governos petistas. Toda gente deveria saber qual o resultado dos governos esquerdistas.
MÁRIO RUBENS COSTA costamar31@terra.com.br Campinas