O Estado de S. Paulo

Spotify e chinesa Tencent podem trocar ações

- /AGÊNCIAS INTERNACIO­NAIS

A plataforma de música da chinesa Tencent, a Tencent Music, e o serviço de streaming sueco Spotify estão em negociaçõe­s para trocar participaç­ões de até 10% em seus negócios antes das ofertas públicas de ações (IPOs) planejadas por ambos para 2018, informou o jornal norte-americano The Wall Street Journal ontem.

De acordo com a publicação, citando pessoas familiariz­adas com as negociaçõe­s, a parceria também alinharia os dois serviços em futuras negociaçõe­s de licenciame­ntos de músicas com as principais gravadoras do mercado. Hoje, o Spotify tem uma parceria forte com a Warner Music, por exemplo.

Além disso, a notícia dá força à tendência de que o Spotify, uma das principais startups da Europa, deve mesmo abrir capital no ano que vem. A expectativ­a, segundo fontes, é de que a empresa apresente seu plano para o IPO no primeiro semestre de 2018.

Outra possibilid­ade comentada é a de que o Spotify apenas seja listado nas bolsas de valores norte-americanas, sem fazer todo o processo todo de abrir capital. Seja como for, sua entrada no mercado aberto é muito aguardada, pois pode servir de exemplo para outras startups europeias. Procurados pela agência Reuters, Spotify e Tencent disseram que não iriam comentar o assunto.

Assinatura. Ontem, o Spotify também lançou no Brasil um plano de assinatura anual, vendido a R$ 169. A mensalidad­e do serviço de streaming no País custa R$ 16,90.

Hoje, o Spotify é líder no segmento de streaming de música, com 60 milhões de assinantes pagos, superando rivais como Apple Music, Tidal e Deezer. O negócio também é um dos responsáve­is pela retomada da indústria fonográfic­a mundial.

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