O Estado de S. Paulo

Sensação em 2014, Costa Rica manda recado

Oscar Ramirez, técnico da seleção da América Central, brinca e avisa: ‘lembre-se do que ocorreu com a Itália’

- MOSCOU / J.C.

Oscar Ramirez, treinador da Costa Rica, mandou um alerta ao Brasil. “Lembre-se do que ocorreu com a Itália em 2014.” A referência era à eliminação da Azzurra pelo time centro-americano, que se transformo­u em sensação do Mundial passado.

Ramirez deixou claro que seu time vai jogar para vencer. “O Brasil deixa jogar e pode ser bom para nós. Pode haver uma surpresa como a Itália. Fomos sempre bem contra o Brasil e gostamos de motivação”, disse.

No último Mundial, a Costa Rica caiu no “grupo da morte”, com Uruguai, Itália e Inglaterra. Era considerad­a como a mais fraca. Mas foi quem terminou a chave em primeiro lugar, sem derrotas. Passou pela Grécia nas oitavas de final e apenas parou nas quartas, diante da Holanda, nos pênaltis.

Ramirez foi um dos jogadores que entraram em campo contra o Brasil na Copa de 1990. Naquele jogo, a seleção brasileira suou para arrancar um gol, pelos pés de Muller. Na Copa de 2002, o Brasil bateu o rival da América Central por 5 a 2.

Mladen Krstajic, treinador da Sérvia, adotou um tom diferente. “Não é que o Brasil seja o favorito do grupo. O Brasil é o favorito da Copa”, disse. “O time não tem só Neymar. Vamos lutar pelo segundo lugar”, diz.

Já os suíços admitem que a primeira fase será “difícil”. Mas comemorara­m o fato de jogar contra o Brasil na estreia. “Não é ruim encontrar o Brasil já na primeira partida”, disse Vladimir Petkovic. “Podemos esperar que o Brasil não esteja 100% nesse começo. Mas nós teremos de estar 150% para empatar ou mesmo pensar em ganhar. Queremos um resultado positivo contra o Brasil”, disse.

Peter Gilliéron, presidente da Federação Suíça, confessou que esperava cair em um grupo mais fácil. “Vamos lutar pelo segundo lugar”, afirmou.

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