A busca por gestão eficiente e economia sustentável
Santa Catarina ocupa o 2º lugar no ranking de competitividade, a economia cresce e o desemprego é o menor do País, mas fez o ‘arroz e feijão’, diz especialista, e ainda enfrenta desafios importantes
Operíodo de recessão pela qual o Brasil acabou de passar, hoje retomando ainda que lentamente seu crescimento econômico, foi igualmente difícil para Santa Catarina. Porém, o dano parece ter sido menor para o Estado com a adoção de um pacote de medidas anticrise, segundo o governador Raimundo Colombo.
A receita, segundo discurso de Colombo na abertura do Fórum Regional Estadão, realizado na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), foi não aumentar impostos, renegociar as dívidas e reformar a Previdência estadual – discussão que absorve hoje a atenção do País.
No entanto, apesar de se destacar em áreas como gestão pública, segurança e inovação, o governo catarinense ainda enfrenta grandes desafios – como vencer a insegurança jurídica, Santa Catarina tem uma das maiores taxas de congestionamento do Judiciário do País, e fomentar mais os investimentos, apenas as rodovias precisam de R$ 2,85 bilhões, segundo divulgou ontem a Fiesc.
Com reportagens especiais, o Estadão reuniu neste caderno o resultado do debate realizado na sede da Fiesc, em Florianópolis, no dia 5, com autoridades, especialistas e empresários com os desafios que devem ser trabalhados e oportunidades de negócios que Santa Catarina oferece.