Todos os casos são silvestres
1. Moro em uma área urbana e não pretendo ir para uma região de mata? Sofro algum risco?
Não há registro de transmissão de febre amarela em área urbana, pelo Aedes aegypti, desde 1942. Até agora, todos os casos relatados desde 2016 são na forma silvestre, com transmissão pelo Haemagogus
2. A febre amarela é transmitida de pessoa para pessoa? Quais são os sintomas?
A doença, que não é transmissível, provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Os primeiros sintomas aparecem de três a seis dias depois da infecção.
3. Como são os casos graves?
Há hemorragias, insuficiência hepática e insuficiência renal. Um dos sintomas é a coloração amarelada da pele e do branco dos olhos. Também não é incomum pacientes apresentarem vômito com sangue, um sintoma da hemorragia. Cerca de 50% dos pacientes que desenvolvem a forma grave da doença morrem em um período entre 10 e 14 dias.
4. Quem deve se vacinar?
Quem está em área de risco ou pretende se dirigir para alguma, sobretudo áreas de mata.
5. Devo tomar a vacina padrão ou fracionada?
Além dos viajantes, crianças de 9 meses a menores de 2 anos e pessoas em condições clínicas especiais devem tomar a dose padrão. A fracionada será usada de forma emergencial em São Paulo, Bahia e Rio. As autoridades sugerem evitar correria aos postos. Em São Paulo, por exemplo, só há orientação para vacinar na zona norte e em alguns distritos das zonas sul e oeste da capital.
6. Já sou vacinado. Preciso repetir a dose?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, uma só aplicação da dose padrão dá imunidade por toda a vida. A fracionada tem a mesma eficácia, mas protege por até oito anos.