O Estado de S. Paulo

1 Um passo no ar

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É quase um bungy jump, mas ligeiramen­te menos radical. A 60 metros do chão, o Queda Livre, no Viva Brotas Ecoparque (vivabrotas.com.br), dá frio na barriga só de olhar, mas a queda livre, na verdade, é bem menor: 25 metros.

Isso porque o equipament­o utilizado, o Quick Jump, reduz a velocidade da queda à medida que o participan­te se aproxima da plataforma de chegada. A sensação, digo por experiênci­a própria, é parecida com a do bungy jump tradiciona­l – a diferença fica por conta do tempo que duram as sensações. Ao pular de uma ponte ou viaduto para o abismo, a impressão de queda livre é longa, quase intermináv­el (não tanto para quem assiste, ok, mas para quem está caindo…).

Já na modalidade de Brotas, também há aquele frio da barriga e o grito inevitável no momento do salto. Um ou dois segundos depois, porém, você sente que está amarrado a uma corda e a velocidade cai drasticame­nte.

De acordo com o parque, o Queda Livre é a atividade com maior número de desistênci­as. O chão da plataforma onde ficam os equipament­os é todo furado – você já percebe a altura e começa a enumerar, mentalment­e, as razões para não pular. Mas, vá por mim: olhe para frente e obedeça os instrutore­s quando chegar o momento do salto: “É só dar um passo no ar”, eles dizem. Dá medo, mas no fim bate um orgulho por ter superado os próprios limites. Custa R$ 99.

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Trilha suspensa. Na SuperBike, pedale no seu ritmo

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