O Estado de S. Paulo

Chery Celer sai de linha

Para dar espaço a novos modelos, marca encerrou produção do hatch e do sedã

- José Antonio Leme jose.leme@estadao.com

Com a produção do novo Tiggo 2, já à venda, a Chery suspendeu a fabricação do Celer na planta de Jacareí (SP). De acordo com a montadora, os estoques do Celer ainda vão durar alguns meses.

As vendas da linha já estavam bastante baixas. Nos três primeiros meses, foram vendidas cerca de 30 unidades do hatch e 40 do sedã, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuiç­ão de Veículos Automotore­s (Fenabrave).

O compacto será retrabalha­do pela engenharia da Caoa Chery, em projeto que deve ser finalizado em dez meses. O objetivo é fazer com que o modelo cumpra as necessidad­es do mercado brasileiro.

A Caoa, grupo brasileiro que já produz e vende no Brasil alguns modelos da Hyundai, assumiu as operações da Chery no Brasil no fim do ano passado.

CHERY QQ

A suspensão da produção do Celer, porém, não afetou os planos da Chery para o QQ. O subcompact­o teve 889 unidades emplacadas entre janeiro e março deste ano. Com preço inicial de R$ 27.290, leva o título de carro mais barato do Brasil.

Segundo o presidente da Caoa Chery, Marcio Alfonso, o QQ, que é fabricado no Brasil desde o final de 2016, é um carro com bastante potencial por causa de suas caracterís­ticas e seu posicionam­ento de preço no mercado.

NOVIDADES

Para os próximos anos, está prevista a nacionaliz­ação de diversos modelos. Nessa lista, há dois novos utilitário­s da linha Tiggo, o 4 e o 7 (confira as avaliações dos SUVs nas páginas 8 e 9). Ambos serão feitos em Goiás.

Já o sedã Arizzo 5 tem produção confirmada em Jacareí. Nesta planta, a Chery pretende, até o fim do ano, aumentar a produção de 30 para 120 unidades mensais.

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CHERY Hatch teve cerca de 30 unidades emplacadas nos três primeiros meses deste ano

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