Chery Celer sai de linha
Para dar espaço a novos modelos, marca encerrou produção do hatch e do sedã
Com a produção do novo Tiggo 2, já à venda, a Chery suspendeu a fabricação do Celer na planta de Jacareí (SP). De acordo com a montadora, os estoques do Celer ainda vão durar alguns meses.
As vendas da linha já estavam bastante baixas. Nos três primeiros meses, foram vendidas cerca de 30 unidades do hatch e 40 do sedã, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O compacto será retrabalhado pela engenharia da Caoa Chery, em projeto que deve ser finalizado em dez meses. O objetivo é fazer com que o modelo cumpra as necessidades do mercado brasileiro.
A Caoa, grupo brasileiro que já produz e vende no Brasil alguns modelos da Hyundai, assumiu as operações da Chery no Brasil no fim do ano passado.
CHERY QQ
A suspensão da produção do Celer, porém, não afetou os planos da Chery para o QQ. O subcompacto teve 889 unidades emplacadas entre janeiro e março deste ano. Com preço inicial de R$ 27.290, leva o título de carro mais barato do Brasil.
Segundo o presidente da Caoa Chery, Marcio Alfonso, o QQ, que é fabricado no Brasil desde o final de 2016, é um carro com bastante potencial por causa de suas características e seu posicionamento de preço no mercado.
NOVIDADES
Para os próximos anos, está prevista a nacionalização de diversos modelos. Nessa lista, há dois novos utilitários da linha Tiggo, o 4 e o 7 (confira as avaliações dos SUVs nas páginas 8 e 9). Ambos serão feitos em Goiás.
Já o sedã Arizzo 5 tem produção confirmada em Jacareí. Nesta planta, a Chery pretende, até o fim do ano, aumentar a produção de 30 para 120 unidades mensais.