dez dúvidas comuns sobre a Rússia
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Como faço para me comunicar?
Nas cidades grandes e turísticas, muitas pessoas (na maioria jovens) falam inglês. É o caso de Moscou e São Petersburgo. De qualquer forma, aplicativos como o Google Tradutor ajudam muito – você escreve no seu idioma e a pessoa lê no dela. Outra dica é aprender ao menos algumas letras do alfabeto cirílico (são 33). Isso ajuda a deduzir o que está escrito nas placas e avisos (você vai se surpreender com algumas semelhanças). Ainda melhor é saber expressões básicas em russo – nem que seja dizer que você não sabe falar russo (ia ni gavariu pa-russki).
Veja mais dicas em bit.ly/falarusso.
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Posso dirigir na Rússia?
Existem duas formas legais. Uma delas é portar a CNH acompanhada de uma via em russo traduzida por um profissional credenciado para traduções juramentadas. A outra é pedir a Permissão Internacional para Dirigir (PID), que deve ser solicitada no Estado em que a CNH foi emitida – em São Paulo, é possível fazer o pedido também pela internet (detran.sp. gov.br). É necessário estar com a CNH regularizada e dentro do prazo de validade. Não se esqueça que as placas estarão no alfabeto cirílico.
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Qual moeda levar?
Embora muitas casas de câmbio no Brasil trabalhem com o rublo, é mais vantajoso financeiramente levar dólar ou euro e trocar nas casas de câmbio do país. Em média, R$ 1 vale 17 rublos. As notas, por isso, são todas altas: começam em 100 rublos. No início de abril, em Moscou, a cotação era em média US$ 1 para 60 rublos e ¤ 1 para 73 rublos. Tente trocar o dinheiro nas maiores cidades e em casas de câmbio (em russo, obmen valyuty) da região central, onde o crédito é mais vantajoso. Cartões de crédito são bem aceitos. E tome cuidado com batedores de carteira em pontos turísticos.
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Ainda vou encontrar aéreo saindo do Brasil?
Sim. O preço das passagens de ida e volta na época da Copa está em torno de R$ 4.500. A maior parte dos voos internacionais chega a Moscou pelo aeroporto de Sheremetyevo. Para ir ao centro, o trem Aeroexpress (aeroexpress.ru/en) tem ótimo custo-benefício e parte de meia em meia hora para a estação central Belorruskaya (viagem de 35 minutos). Há terminais de autoatendimento em inglês no aeroporto e as passagens custam a partir de 500 rublos (R$ 28) na classe Standard (econômica), com assentos confortáveis e espaço para as bagagens.
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Quais aplicativos ajudam?
Há Wi-Fi gratuito no metrô e nos ônibus, mas garantir o chip local é uma escolha acertada. A MTS é a principal operadora. É possível comprar um chip no Brasil, como o da TravelSim. Para se comunicar, baixe no celular o alfabeto em cirílico. Aplicativos como iTranslate e o Google Tradutor são aliados. Yandex maps, Google maps e Apple maps ajudam no deslocamento (baixe e use no modo offline). No transporte público, aposte no Yandex.Metro; para pedir um táxi de forma segura as opções são o Yandex.Taxi, o Get.Taxi ou o Wheely. Uber também funciona.
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Como se locomover entre as cidades-sede?
Como as distâncias são grandes, na maioria das vezes o melhor é ir de avião (R$ 300 por trecho em média) – a local Aeroflot surpreendeu positivamente. Os trens são mais baratos e, na Copa, serão gratuitos para quem tiver ingresso/FanID (é preciso reservar: bit.ly/andarcopa). A desvantagem é que o tempo de viagem aumenta bastante – de Moscou para Ecaterimburgo, por exemplo, são 2h30 de avião e 27h pela estrada de ferro. A exceção é o trecho Moscou-São Petersburgo, para o qual há um trem bala muito confortável, o Sapsan (4h de viagem, cerca de R$ 150; bit.ly/russiadetrem). Nas cidades, o transporte até os estádios também será gratuito em dias de jogos para quem tiver ingresso. 7 Como estará a temperatura na época da Copa? A Copa ocorrerá durante o verão russo. Outra boa notícia para os torcedores é que as cidades-sede estão localizadas na parte ocidental do país, que tem temperaturas mais amenas. Durante o mundial, a previsão é de mínima de 15 graus e máxima de 30 graus, com estimativa de média de 20 graus. Nas outras estações do ano, o clima, de modo geral, é mais rigoroso – no inverno, a temperatura pode baixar até os 40 graus negativos.
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Quais os pratos típicos?
Sim, tem McDonald’s na Rússia, mas provar alguns ícones é indispensável. Comece pelo estrogonofe: na Rússia, a receita é servida com purê de batata, sem arroz nem batata palha. A borsch, sopa de beterraba, é um clássico e fica ainda mais gostosa acompanhada de sour cream (creme de leite azedo). Prove o caviar
(ikra, em russo), que vem direto do Mar Negro. De sobremesa, prove a pavlova, um tipo de merengue coberto com frutas vermelhas – o doce homenageia a bailarina russa Anna Pavlova. Para acompanhar, conhaque, vodca (servida pura ou em drinques) ou, sem álcool, o refrescante kompot. Conheça outras comidinhas típicas: bit.ly/logoalicomida.
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Quais são as opções de hospedagem?
Em Moscou e São Petersburgo, a variedade é grande, com redes de hotéis como Four Seasons (fourseasons.com; a partir de ¤ 515) e Hilton (hilton.com; a partir de ¤ 89) e hostels econômicos (busque em hostelworld. com). O Airbnb (airbnb.com) tem disponibilidade de hospedagem em todas as cidades-sede com jogos do Brasil. Outra opção são os cruzeiros. As empresas organizaram roteiros com pernoites maiores em São Petersburgo, para permitir que os passageiros assistam a jogos na Arena Zenit. Para ver Brasil x Costa Rica, o Crystal Serenity, da Crystal Cruises, fica na cidade de 22 a 24 de junho (11 noites, US$ 4.785; pier1.com. br). Para outros jogos: Azamara (12 noites, US$ 2.499; bit.ly/azabaltico, ancorado de 25 a 27/6) e Costa Cruzeiros (costacruzeiros.com.br), 7 noites, ancorado de 19 e 20/6, por R$ 2.289. Preços mínimos por pessoa, em cabine dupla.
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Preciso de visto? E vacina?
Brasileiros não precisam de visto para permanecer até 90 dias no país, com múltiplas entradas e saídas. Além disso, o presidente Vladimir Putin assinou em 2016 uma lei que derruba a exigência de visto para turistas de todo o mundo que tenham ingressos para os jogos do Mundial. Nenhuma vacina é exigida para entrar no país, mas a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo recomenda a vacinação contra sarampo em razão do surto da doença na Europa.