Após lucro maior, ação do Santander sobe 5%
Lucro da instituição financeira teve aumento de quase 30% e passou da marca de R$ 3 bi no segundo trimestre
As ações do Santander tiveram ontem um dia positivo – com alta de 5,26%, cotadas a R$ 35,84 no fim do pregão – depois de a instituição divulgar um lucro de R$ 3,025 bilhões no segundo trimestre de 2018 no País, alta de quase 30% sobre o resultado de igual período do ano passado. O Santander puxou também os resultados dos demais bancos, que também tiveram um dia de ganhos na B3, a Bolsa paulista.
O Santander Brasil gerou 26% de todo o lucro da instituição espanhola no primeiro semestre de 2018, resultado estável na comparação com igual período do ano passado. A marca de 26% também foi registrada para todo o ano de 2017, ante uma fatia de 21% em 2016. O Brasil é a maior fonte de ganhos da instituição espanhola, seguido do Reino Unido, que contribui com 14% dos lucros.
Um dos destaques do resultado do Santander foi a carteira de crédito, que fechou junho com saldo de R$ 368,2 bilhões, alta de 13,3% em um ano, quando estava em R$ 325 bilhões. “Apesar do cenário macroeconômico em lenta recuperação, fomos capazes de apresentar um crescimento anual da carteira de crédito pelo sexto trimestre consecutivo, com indicadores de qualidade em patamares controlados”, disse o banco, ao anunciar seu balanço.
Expansão. O Santander Brasil pretende abrir 50 agências novas neste ano, as quais o presidente do banco, Sérgio Rial, chamou de “lojas”, uma vez que algumas unidades serão inauguradas em espaços físicos já existentes. Desse total, cinco unidades já foram abertas na primeira metade do ano. “Não somos uma história de fechamento de agências no Brasil”, disse ele, na manhã de ontem. Um dos objetivos dessa expansão programada, segundo o executivo, é a “interiorização” da instituição.
Em relação ao desempenho do Santander no segundo trimestre, Rial o afirmou que o resultado do período faz parte de uma “jornada” do banco. “Não é coisa de um único trimestre. Estamos conseguindo crescer com rentabilidade, aumentando a nossa cota em crédito e captações, (segmentos) nos quais tínhamos participação entre 7% e 7,5% e estamos rumo aos dois dígitos”, destacou Rial.