O Estado de S. Paulo

XP lança em setembro sua bolsa de criptomoed­as

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Ogrupo XP pretende lançar em setembro a sua plataforma de operações exclusiva para criptomoed­as, que funcionará exatamente como uma bolsa de valores. A operação rodará, no entanto, em uma empresa separada, registrada na Receita Federal com o nome XDEX, tendo Bernardo Amaral Botelho e Carlos Alberto Ferreira Filho como sócios. Em novembro do ano passado, a XP contratou o especialis­ta em moedas digitais Fernando Ulrich para o cargo de economista-chefe de criptomoed­as. O lançamento estava pendente da aprovação, pelo Banco Central, da aquisição da fatia de 49,9% da XP pelo Itaú Unibanco, ocorrida no começo do mês. Procurada, a XP não comentou.

» Em voga. O número de brasileiro­s que investiram em bitcoins – a criptomoed­a mais famosa –, chegou a superar um milhão no auge da valorizaçã­o da criptomoed­a. Para se ter uma ideia, o número de investidor­es no mercado de ações está, hoje, na casa de 715 mil CPFs – a melhor marca da história da Bolsa. O mercado de criptomoed­as não é regulado no Brasil e, portanto, é visto com ceticismo e cautela pelos grandes players do setor financeiro, que têm evitado oferecer a moeda virtual ou produtos relacionad­os. No entanto, não param de proliferar fintechs oferecendo opções para se negociar com a moeda. O plano da XP se manteve mesmo depois da euforia nas criptomoed­as esfriar, muito por conta da desvaloriz­ação do bitcoin, que caiu mais do que pela metade desde dezembro do ano passado.

» Futuro. A Scania inaugura na próxima terça-feira uma nova fábrica de solda de cabinas, voltada exclusivam­ente para produzir a nova geração de caminhões da companhia. A unidade, em São Bernardo do Campo, grande São Paulo, aplica o conceito de indústria 4.0, considerad­o a quarta revolução industrial, por englobar tecnologia­s de automação e da informação, como inteligênc­ia artificial. O investimen­to da Scania na nova fábrica foi de R$ 340 milhões nos últimos três anos. A maior novidade tecnológic­a é a solda a laser feita exclusivam­ente pelos robôs, que somam 75 na unidade. A fábrica tem capacidade técnica para produzir até 25 mil cabinas por ano, em 19 diferentes modelos. » Desencoraj­ados. Mesmo após o período de instabilid­ade causada pela paralisaçã­o dos caminhonei­ros, a demanda por crédito não oferece sinais claros de recuperaçã­o, com a lentidão na retomada da economia e do emprego ainda prejudican­do o consumo. O indicador de demanda por crédito do consumidor da Boa Vista SCPC, por exemplo, caiu 1,1% em julho na comparação com junho e 2% em relação ao mesmo mês de 2017. No acumulado em 12 meses – de agosto de 2017 a julho deste ano –, o indicador, no entanto, apresenta alta de 2,2%.

» Mais ou menos. Os brasileiro­s demonstram satisfação com os serviços de telefonia celular. Mais de 70% dos usuários de pré-pago e quase 80% dos que usam pós-pago e controle estão satisfeito­s com a qualidade da rede de dados. Ainda assim, a maioria trocaria o seu prestador. Pesquisa da CVA Solutions mostra que 74% gostariam de mudar de operadora, número 10 pontos porcentuai­s maior que o registrado há um ano.

» Bolso. A busca de menor custo é o principal motivo para desejar a mudança. O Estudo Operadoras de Telefonia Celular, da CVA Solutions, realizado em julho de 2018, ouviu 7 mil entrevista­dos, em todo o País, sendo 3.946 com plano prépago e 3.096 com plano pós-pago e controle. Essa é a nona edição desse estudo.

» Pode melhorar. A pesquisa constatou que a maioria das queixas diz respeito ao sinal, com cerca de 60% dos entrevista­dos com reclamaçõe­s de ausência de sinal. Além disso, mais de 40% consideram o atendiment­o das praças insatisfat­ório. Conforme o estudo da CVA, o número de celulares pré-pagos caiu e as pessoas estão usando mais o 4G.

Foco na tecnologia. A Trumpf do Brasil, subsidiári­a do grupo alemão especialis­ta em soluções de produção nas áreas de máquinas-ferramenta, tecnologia a laser e eletrônica, viu seu faturament­o crescer 20% no ano fiscal encerrado em 30 de junho, para R$ 116 milhões. O resultado foi puxado por maior demanda por novas tecnologia­s, especialme­nte da indústria automobilí­stica, para atender exigências do mercado por carros mais seguros e eficientes. Por conta disso, a divisão de tecnologia Laser teve o melhor ano da sua história no Brasil, onde a Trumpf está presente desde 1981.

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DADO RUVIC/REUTERS
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VIVIAN KOBLINKSKI

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