Acionistas de Fibria e Suzano aprovam fusão
Acionistas da Suzano e da Fibria aprovaram ontem, em assembleias gerais extraordinárias, a proposta de fusão anunciada por ambas em março, que criou a maior produtora de celulose do mundo.
Em comunicados separados, as companhias informaram que a proposta, que envolve a incorporação de ações da Fibria pela Suzano, foi aprovada pelas assembleias por maioria de votos.
Os acionistas da Fibria aceitaram a oferta da Suzano, em dinheiro e ações, avaliada na época em R$ 35 bilhões. A união das duas tem sinergias esperadas de R$ 12 bilhões.
Pelo preço de fechamento das ações na quarta-feira, o valor de mercado combinado das companhias é de cerca de R$ 100 bilhões, o que coloca o conglomerado entre as 10 maiores empresas listadas na B3, bolsa paulista.
“A consumação da operação permanece sujeita à verificação de condições suspensivas, incluindo a aprovação pelas autoridades da concorrência do Brasil e no exterior”, afirmaram as empresas em outro comunicado conjunto.
História. Após várias tentativas frustradas de se unirem, as duas maiores produtoras de celulose do País voltaram a conversar no início deste ano. Foi a Suzano, segunda no ranking, que procurou a líder Fibria para discutir a possibilidade de combinar ativos. O negócio, anunciado em março, colocou frente a frente duas das famílias mais tradicionais da indústria brasileira: os Feffer, donos da Suzano, e os Ermírio de Moraes, sócios da Fibria.