Pesquisa mostra petista e pedetista na 2ª posição
Pesquisa Datafolha divulgada ontem mostrou Jair Bolsonaro (PSL) oscilando dois pontos porcentuais para cima e chegando a 26% das preferências na campanha presidencial. O petista Fernando Haddad avançou de 9% para 13% e ficou com a mesma taxa de Ciro Gomes (PDT), que manteve o índice do levantamento anterior.
Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou um ponto para baixo, de 10% para 9%, enquanto o recuo de Marina Silva (Rede) foi de três pontos (11% para 8%) em comparação com a pesquisa feita na segunda-feira.
Em relação ao período anterior ao atentado, Bolsonaro já cresceu quatro pontos porcentuais. O candidato foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG) no dia 6, quando participava de um evento de campanha.
Bolsonaro também lidera no quesito rejeição: 44% dos eleitores dizem que não votarão nele de jeito nenhum. Depois vêm Marina (30%), Haddad (26%), Alckmin (25%) e Ciro (21%).
Nas simulações de segundo turno, o candidato do PSL perde para Marina e Ciro (43% a 39% e 45% a 38%, respectivamente), mas empata tecnicamente com Haddad (41% a 40% para Bolsonaro) e com Alckmin, no limite da margem de erro (41% a 37% para o tucano).
Na divisão do eleitorado por faixas de renda, a única em que Bolsonaro não lidera isoladamente é a dos mais pobres, que ganham até dois salários mínimos. Nesse segmento, ele empata tecnicamente com Haddad (18% a 16%).
O candidato do PT ao Planalto cresceu significativamente entre os simpatizantes de seu próprio partido, de 30% para 39%. Entre os petistas, Ciro caiu de 18% para 14%.
O levantamento foi feito entre quinta-feira e ontem. Foram ouvidos 2.820 eleitores em 187 cidades, com uma margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o número BR 05596/2018.