Queiroz Galvão corre para evitar recuperação judicial
Desentendimentos entre credores bancários da Queiroz Galvão, alvo da Lava Jato, colocaram novamente o grupo em foco e suscitam temores de que o grupo possa ser empurrado para a recuperação judicial. Além da dívida de cerca de R$ 10 bilhões do grupo estar na mesa há quase dois anos, o estresse teria sido motivado por exigências adicionais feitas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), consideradas assimétricas em relação às acordadas com os demais bancos. A situação se complica porque Santander e BTG Pactual já teriam executado compromissos não honrados há algum tempo e, agora, o Itaú Unibanco teria notificado a companhia de que faria o mesmo.
Sobrevoo. Ainda que o desenrolar da crise financeira do grupo não seja nada simples, havia expectativas, em fevereiro deste ano, sobre um desfecho. Para evitar a recuperação, a empresa tenta emplacar um modelo de renegociação que envolveria uma liquidação organizada dos ativos do grupo. A QGEP, que atua na exploração de petróleo, seria oferecida em garantia aos bancos. A QGOG, detentora das plataformas de petróleo, renegocia dívidas com bondholders. Alguns investidores especializados em ativos estressados também teriam conversas para levar ativos. Procurados, as empresas e bancos citados não comentaram.
Piscar de olhos. As aplicações no fundo Verde, criado pelo gestor Luis Stuhlberger, se esgotaram em apenas duas horas na plataforma Personnalité, do Itaú Unibanco, com uma captação que alcançou R$ 100 milhões. O lendário fundo multimercado reabriu para novas captações
após dez anos fechado. Além do Itaú, outras plataformas como a XP e o BTG Digital tiveram - por pouco tempo - o fundo disponível em suas prateleiras. » Luta. A Apesar de o assunto ter ganhado projeção, a presença de mulheres nos conselhos das companhias ainda é pequena. A Pesquisa Panorama Mulher 2018, realizada pela Talenses, consultoria de recrutamento e seleção, em parceria com o Insper, verificou que entre as 395 empresas que declararam ter o cargo de conselheiro, 44% (173) têm mulheres com assento. No entanto, a representatividade é baixa, já que elas respondem por apenas 1,3 de cada 10 conselheiros.
Falta muito. O levantamento mostrou também uma outra questão: o baixo número de empresas com conselhos, já que as 395 que declararam ter o cargo de conselheiro representam 43% do total de 920 companhias entrevistadas.
Expansão. A NOVI Soluções Financeiras, especializada em crédito com garantia de imóvel, registrou um aumento de 30% no volume de crédito originado entre junho e setembro, após a fusão com a Barigui Promotora de Crédito. No acumulado do ano até setembro, as originações somaram aproximadamente R$ 40 milhões. A nova empresa manteve a marca NOVI e tem atualmente uma carteira de crédito de R$ 300 milhões, com mais de 800 parceiros em todo o Brasil. A expectativa da companhia é de que a carteira de crédito imobiliário ultrapasse R$ 1 bilhão nos próximos três anos.
Moeda. A IBPAY, corretora focada em câmbio, está lançando uma plataforma online exclusivamente para pagamento de intercâmbio educacional. A cotação da moeda destino é calculada instantaneamente. A motivação para lançar o serviço veio da identificação de aumento no interesse de brasileiros pelo intercâmbio. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Intercâmbio (Belta), houve crescimento de 23% no mercado brasileiro de educação estrangeira no ano passado, elevando a mais de 300 mil o número de estudantes no exterior.