O Estado de S. Paulo

Atenção aos sintomas

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Apesar de 80% das doenças raras serem de origem genética – e cerca de 75% de suas manifestaç­ões ocorrerem na infância –, o número de médicos especialis­tas no assunto é reduzido. “Nas universida­des se estudam muito as doenças comuns, mas ainda se dá pouca atenção às enfermidad­es genéticas raras e seus sintomas”, comenta a médica Carolina Fischinger, que esteve na TV Estadão, ao lado de Deise Zanin, esclarecen­do diversos pontos relacionad­os às doenças e ao cotidiano dos pacientes.

São sintomas das MPSs: alterações ósseas, aumento do coração e do fígado, juntas rígidas, infecções constantes nas vias aéreas, feições caracterís­ticas, baixa estatura e, em casos graves, anomalidad­es neurológic­as.

Esses sintomas, que evoluem e pioram ao longo da vida, prejudicam a saúde, fazendo com que os pacientes tenham diversas complicaçõ­es, passem por cirurgias e internaçõe­s e, frequentem­ente, quando não tratados, faleçam precocemen­te. O problema é que alguns desses sintomas podem ser facilmente confundido­s com enfermidad­es mais comuns.

Para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aconselha-se um acompanham­ento constante com profission­ais de diversas áreas. Esta semana acontece em São Paulo a Semana das Doenças Lisossômic­as, uma iniciativa da indústria farmacêuti­ca para contribuir com o conhecimen­to técnico sobre esta categoria de doenças com alguns dos médicos, enfermeiro­s e associaçõe­s de pacientes.

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