Dois governadores do MDB declaram apoio a Alckmin
Hartung, do Espírito Santo, e Pinho Moreira, de Santa Catarina, gravaram vídeos de adesão ao tucano
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, recebeu ontem o apoio de dois governadores do MDB, partido do ex-ministro Henrique Meirelles, também candidato ao Planalto.
Os governadores Paulo Hartung, do Espírito Santo, e Eduardo Pinho Moreira, de Santa Catarina, gravaram vídeos de adesão à candidatura do tucano. “Os extremos da política brasileira não têm propostas para tirar o País dessa situação. O Brasil só tem a perder com essa polarização do nós contra eles. Por isso defendo a candidatura de Geraldo Alckmin como ponto de convergência para os brasileiros. Eu voto Geraldo Alckmin 45”, disse Hartung.
Já Pinho Moreira afirmou que conhece Alckmin desde os tempos em que era deputado federal e ressaltou o “espírito público” do tucano.
Os apoios cristalizaram a debandada do MDB da campanha de Meirelles, que não consegue ultrapassar a casa dos 2% nas pesquisas de intenção de voto.
Em quarto lugar na mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, com 8% das intenções de voto, Alckmin disse ontem que está “super animado” com o crescimento de sua campanha. “Os indicadores todos são de crescimento da nossa campanha. As viradas correm nos últimos dias. Estamos super animados”, afirmou o presidenciável antes de uma caminhada no centro de Campinas.
Alckmin fez campanha no município paulista ao lado do prefeito Jonas Donizete (PSB), mas não contou com a participação do deputado federal Carlos Sampaio, principal líder tucano na cidade.
Expulsão. O presidente do PSDB de São Paulo, deputado Pedro Tobias, defendeu ontem a expulsão dos militantes do partido que criaram uma página no Facebook em apoio ao deputado Jair Bolsonaro, candidato à Presidência do PSL.
“Eles não podem fazer isso. Se alguém entrar com o pedido no diretório, serão expulsos de forma sumária. É falta de vergonha”, disse o dirigente.
A assessoria do PSDB informou que a sigla desfiliou sete membros desde o início do processo eleitoral por “desobediência ao Estatuto Partidário”, que prevê como obrigação dos filiados apoiar os candidatos da legenda em disputas eleitorais.
Alckmin, porém, discordou da estratégia. “Não vamos nos preocupar com isso. O eleitor é que vai decidir”, disse o tucano ontem em Campinas.