QUATRO PERGUNTAS PARA...
Marcos Marinho, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem
1.
O afastamento das três equipes de arbitragem se deu por erros técnicos? Sim, erros graves, falta de atenção, detalhes que passaram e não poderiam passar.
2.
O que leva um árbitro ou equipe a ser afastado: um conjunto ou um erro pontual em jogo específico? Normalmente é uma partida, um erro evitável dentro do nível que o árbitro tem. Se está na Série A, é porque já foi testado. Às vezes, comete erro por falha de posicionamento, falta de atenção. Aí vai ser reavaliado em outra competição. A gente passa a orientação do que errou, e é feita a reavaliação em outra competição sem tanta exposição. Verifica-se se correspondeu ao que foi orientado ou se está cometendo o mesmo erro.
3.
Há um prazo mínimo para o árbitro ficar fora, um número de partidas? Normalmente fica duas partidas na Série B. Se for bem, volta. Ou se estiver na fase da competição mais avançada, já não volta mais, fica para a próxima temporada, até para preservar, não expor demais um árbitro.
4.
Erros como os vistos na rodada do fim de semana reforçam a urgência de se avançar na implementação do VAR no Brasileirão?
O VAR é um processo que veio para ficar. É questão de tempo para estar nas competições mais importantes da CBF. Vai melhorando a tecnologia, barateando o custo, uma série de coisas.