O Estado de S. Paulo

Bolsonaro e Haddad ampliam vantagem sobre segundo pelotão

A 4 dias da eleição, candidato do PSL chega a 32% e petista tem 23%, 13 pontos porcentuai­s mais do que Ciro (PDT)

- / DANIEL BRAMATTI, CECÍLIA DO LAGO, CAIO SARTORI e ALESSANDRA MONNERAT

O candidato do PSL à Presidênci­a, Jair Bolsonaro, aparece com 32% das intenções de voto na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada ontem, a quatro dias da eleição. Em seguida aparecem Fernando Haddad (PT), 23%, Ciro Gomes (PDT), 10%, e Geraldo Alckmin (PSDB), 7%. Marina Silva (Rede) se manteve com 4%. Em votos válidos, o placar entre os dois primeiros colocados é de 38% a 28%. Como a eleição só é decidida no primeiro turno quando um candidato obtém 50% mais um dos votos válidos, os números indicam que haverá segundo turno. Nesse caso, o Ibope indica empate técnico: Haddad com 43% e Bolsonaro com 41%. Em relação à pesquisa divulgada na segunda-feira, os principais candidatos oscilaram na margem de erro: Bolsonaro e Haddad ganharam um e dois pontos, respectiva­mente. No quesito rejeição, 42% dos eleitores dizem que não votariam em Bolsonaro, e 37%, em Haddad.

A três dias da votação, pesquisa Ibope/Estado/TV Globo indica que deve haver segundo turno na eleição presidenci­al e que ele será disputado pelos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Bolsonaro e Haddad têm 32% e 23% das intenções de voto, respectiva­mente, e são seguidos por Ciro Gomes (PDT, 10%) e Geraldo Alckmin (PSDB, 7%).

Em relação à pesquisa anterior, divulgada na segunda-feira, os principais candidatos apenas oscilaram dentro da margem de erro: Bolsonaro e Haddad ganharam um e dois pontos, respectiva­mente, enquanto Ciro e Alckmin perderam um ponto cada um.

Em votos válidos, ou seja, sem considerar os brancos e nulos, o placar entre os dois primeiros colocados é de 38% a 28%.

Se o segundo turno entre Haddad e Bolsonaro fosse disputado hoje, haveria um empate técnico: 43% dos votos totais para o petista e 41% para seu adversário. Em votos válidos, o placar seria 51% a 49%.

Os demais candidatos tiveram a seguinte pontuação: Marina Silva (Rede), 4%; João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB), ambos com 2%; e Alvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota), ambos com 1%. Os demais não alcançaram 1%.

No público feminino, Bolsonaro tem 26% das intenções de votos, 13 pontos porcentuai­s a menos do que entre os homens. Mas, apesar da disparidad­e de gênero, o candidato apresentou tendência de cresciment­o entre as mulheres nas duas últimas pesquisas: tinha 18% no dia 26 de setembro, foi a 24% em 1.º de outubro e agora chegou a 26%.

A preferênci­a pelo candidato do PSL cresce segundo a renda e a escolarida­de dos entrevista­dos, e o inverso ocorre em relação ao representa­nte do PT. No segmento dos que estudaram até a quarta série do ensino fundamenta­l (atual quinto ano), Bolsonaro perde para Haddad por 34% a 17%. Entre os que fizeram curso superior, ocorre o contrário: o petista perde por 43% a 14%.

Na faixa dos que ganham até um salário mínimo, Haddad tem 33%, e Bolsonaro, 19%. Na outra ponta, entre os que recebem mais de cinco salários, o candidato do PSL lidera por 51% a 11%.

O recorte regional mostra que Bolsonaro colhe seu melhor desempenho no Sul, onde tem 40% das intenções de voto. No Sudeste (35%) e no Norte/Centro-Oeste (34%), ele fica próximo de sua média nacional, e vai pior no Nordeste (21%). Já Haddad lidera apenas entre os nordestino­s, com 36%.

Segundo turno. Consideran­do os votos válidos em um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, o candidato do PSL venceria no segmento masculino por 55% a 45%, enquanto o petista ganharia entre as mulheres por 57% a 43%. Sem considerar votos brancos e nulos, Haddad venceria entre os católicos por 56% a 44%, e perderia entre os evangélico­s por 60% a 40%. No Nordeste, o candidato do PT ficaria à frente: 69% a 31%. No Norte/Centro-Oeste, haveria empate. E no Sul e no Sudeste Bolsonaro ganharia, com 63% e 55% dos válidos, respectiva­mente.

O Ibope perguntou aos eleitores quem eles acham que será o vencedor no domingo, independen­temente de sua opção de voto. Bolsonaro é visto como favorito por 43%, e Haddad, por 27%.

Foram ouvidos 3.010 eleitores, em 209 municípios, entre 1.º e 2 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuai­s para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. Significa que há uma probabilid­ade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, consideran­do a margem de erro. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo BR08245/2018. Os contratant­es foram o Estado e a TV Globo.

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