CR7 se diz em paz com sua consciência
Cristiano Ronaldo resolveu se pronunciar publicamente para comentar a acusação de ter cometido estupro, em junho de 2009, nos EUA. O astro português recorreu ontem às redes sociais para dizer que “nega terminantemente as acusações” feitas por Kathryn Mayorga. A norte-americana, atualmente com 34 anos, disse que foi vítima do jogador.
Em entrevista à revista alemã Der Spiegel, publicada na semana passada, Kathryn afirmou ter sido abusada sexualmente por Cristiano Ronaldo em um quarto de hotel em Las Vegas, EUA. O atacante da Juventus, que na época havia trocado o Manchester pelo Real Madrid, porém, disse que jamais cometeu este tipo de crime, que qualificou como “abominável”.
De acordo com a reportagem, o jogador teria conhecido Kathryn em um clube e, mais tarde, a obrigado a ter relações sexuais com ele. O atleta teria pago US$ 375 mil (cerca de R$ 1,4 milhão pela cotação atual) para que ela não tornasse o caso público. À publicação alemã, a norte-americana disse ter aceitado a oferta à época por temer pela segurança dela e de sua família.
Por meio de sua página no Twitter, porém, Cristiano Ronaldo foi enfático e assegurou jamais ter cometido tal crime. “Aguardarei com tranquilidade o resultado de quaisquer investigações e processos, pois nada me pesa na consciência. Nego terminantemente as acusações de que sou alvo. Considero a violação um crime abjeto, contrário a tudo aquilo que sou e em que acredito. Não vou alimentar o espetáculo midiático montado por quem quer se promover à minha custa”. O atacante de 33 anos fez essas publicações em português e em inglês.
De acordo com o relato de Kathryn à revista, o craque português teria perguntado, depois de estuprá-la, se ela tinha dores e, de joelhos, afirmou: “Sou 99% bom, não sei o que é este 1%’’. A moça assegurou que disse várias vezes “não” e “para” a Cristiano Ronaldo. O astro nega as acusações de estupro e diz que o sexo foi consensual.
O advogado do jogador, Christian Schertz, informou que a acusação contra seu cliente é “denúncia inadmissível de suspeitas na área de privacidade” e que buscaria reparação legal de danos causados pela revista.