Drinques com sabores do Oriente
A missão de Fred Caffarena de disseminar a culinária turca pela cidade parece incessante. Pouco depois de inaugurar a Esfiharia, o chef lança o Süt Bar, representante etílico do grupo, aberto na última sexta-feira.
Instalado no mesmo endereço do Firin, o bar tomou conta do estacionamento da casa, que virou quintal, com paredão grafitado, mesas comunitárias e charmosas luzinhas presas nas árvores. A ideia do chef é reproduzir os bares informais que viu nas ruas de Istambul.
Já os drinques não se parecem com os de lá. Fred criou combinações mais suaves, como o limonarak, que leva o arak – destilado de uva com aniz – além de limão-cravo, limão galego e açúcar (relacionar à caipirinha seria insulto a ambos). O raki tônica troca o gim pelo raki, outro destilado típico, e vem com tangerina. Dá certo. As especiarias desempenham grande papel no balcão do Süt: a dukka (tempero de amêndoa), finaliza o ezme, que é uma espécie de bloody mary com extrato de pimentão no lugar do tomate e gim em vez de vodca.
O carro-chefe do Firin, as pides, espécie de esfiha alongada, não poderiam ficar de fora. A clássica de espinafre com queijo de cabra e pinoles, surge em versão menor, para comer em poucas bocadas. Mas atenção mesmo para o bolovo (foto ), que é de moussaka.