‘Carta à Nação’.
Em carta aberta, a presidente do TSE, Rosa Weber, e os chefes dos TREs ainda pedem respeito às instituições
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e presidentes de TREs assinaram ontem um documento em defesa do sistema eletrônico de votação. Em Curitiba (foto), Justiça Eleitoral prepara as urnas para o segundo turno da eleição presidencial de domingo.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de todo o País assinaram ontem uma “carta à nação brasileira” em que defendem o sistema eletrônico de votação, rechaçam qualquer possibilidade de a urna eletrônica completar automaticamente o voto do eleitor e conclamam a sociedade para atuar em prol do respeito às instituições.
Rosa se reuniu com presidentes dos TREs para discutir, entre outros temas, as fake news disseminadas contra as urnas.
Na carta, a Justiça Eleitoral reafirma a “total integridade e confiabilidade das urnas eletrônicas” e informa que o equipamento “é totalmente seguro”. O documento ressalta que a urna não está conectada à internet, tem oito barreiras físicas e mais de 30 barreiras digitais que inviabilizam ataques de hackers e invasão cibernética.
A carta enfatiza que a Justiça Eleitoral faz testes e auditorias que comprovam a “transparência e absoluta confiabilidade do sistema eletrônico”.
Diante do exposto, diz o documento, “conclama-se a nação brasileira a apoiar as diretrizes expostas na presente carta, multiplicando esforços para garantir a manutenção dos direitos duramente conquistados que asseguram a concretização do processo eleitoral transparente, seguro, justo e democrático em cada eleição periodicamente realizada pela Justiça Eleitoral”, finaliza a carta.
Voto impresso. Em transmissão ao vivo nas redes sociais no mês passado, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse que as eleições podem resultar em uma “fraude” por causa da ausência do voto impresso. “Essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta”, afirmou Bolsonaro na ocasião, sem explicar como isso aconteceria.