Sindicalismo de toga e beca
Até que enfim um conhecedor profundo das leis e entranhas judiciárias, de todas as instâncias, e dos Ministérios Públicos em geral, dá seu parecer sobre como começou, como se desenrola e como pretende perpetuarse
nosso sistema judiciário no que concerne aos privilegiados concursados a usar togas e becas. No brilhante artigo O cidadão no lugar de sindicalistas de toga e beca (26/10, A2), o desembargador Fábio Prieto de Souza, do TRF-3, mexeu no núcleo do vespeiro, citando como diversos togados e “becados” chegaram ao patamar em que se encontram aproveitando o sindicalismo judiciário – que, infelizmente, não difere em essência dos congêneres tradicionais. A reforma do Judiciário tem de passar necessariamente pelo crivo legislativo e com mudanças que façam todo o sistema de Justiça ser mais rápido e com menos custo operacional, dando “vez aos cidadãos com prerrogativas decisórias nos tribunais do júri, inclusive nas matérias cíveis”. Eis aí um novo desafio, agora que o Congresso Nacional foi praticamente renovado. ALOISIO ARRUDA DE LUCCA aloisiodelucca@yahoo.com.br Limeira “Tudo indica que hoje se encerra o ciclo iniciado por Lula com a Carta ao Povo Brasileiro. Sua megalomania popularesca nos levou à maior depressão moral, ética e econômica da História da República!”
FRANCISCO JOSÉ SIDOTI / SÃO PAULO, SOBRE A ELEIÇÃO fransidoti@gmail.com