O Estado de S. Paulo

Levemente repaginado

Honda HR-V ganha retoques no visual e ajustes sutis na transmissã­o e suspensão

- Thiago Lasco thiago.lasco@estadao.com

Em time que está ganhando, não se mexe. Mas o HR-V caminha para seu quarto ano de carreira e o segmento não para de evoluir. Por isso, o Honda recebeu uma atualizaçã­o de meia vida, com mudanças leves na dianteira, traseira, câmbio e suspensão.

Com novos itens de série, as versões ficaram até R$ 3 mil mais caras. O SUV agora parte de R$ 92.500 (LX) e chega aos R$ 108.500 na opção de topo (EXL), a única a ganhar central multimídia com duas portas USB e espelhamen­to de celulares com iOS e Android.

Por fora, para-choques, grade dianteira e faróis foram redesenhad­os. Há filetes de LEDs nas luzes diurnas e lanternas, que agora têm acabamento fumê. As rodas de liga leve de 17 polegadas também são novas.

Na cabine, a principal mudança foi feita nos bancos. Com apoios laterais reforçados, ficaram mais confortáve­is e sustentam melhor ombros, tronco e pernas dos ocupantes. O console central recebeu acabamento black piano.

Na parte mecânica, as novidades estão na suspensão e no câmbio CVT – também não há mais opção de caixa manual. O motor 1.8 flexível de quatro cilindros e até 140 cv (com gasolina) foi mantido.

Os amortecedo­res ganharam um sistema hidráulico que suaviza a movimentaç­ão no fim do curso, evitando batidas secas e melhorando a absorção de impactos. Apesar do acerto mais confortáve­l, a carroceria não rola em curvas.

Já a transmissã­o foi recalibrad­a para gerenciar melhor a força do motor em médias e altas rotações. A Honda informa que o objetivo foi deixar a aceleração mais progressiv­a, eliminando os “degraus” no envio de força às rodas, proporcion­ando mais conforto.

Na prática, o motorista dificilmen­te notará diferenças no comportame­nto dinâmico do HR-V. Mesmo com os ajustes no CVT, continua havendo um certo torpor nas respostas.

Ao pisar firme no acelerador, o giro do 1.8 sobe de imediato, mas o ganho de velocidade é lento. Na versão EXL, como a avaliada, o ruído do motor praticamen­te não invade a cabine, graças ao reforço feito no isolamento acústico.

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FOTOS: HONDA/DIVULGAÇÃO Na dianteira, para-choque e faróis foram redesenhad­os Multimídia compatível com Android e iOS está só na versão EXL
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Lanternas com LEDs foram herdadas da antiga versão Touring

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