‘Pato novo não mergulha fundo’, diz Bebianno
O futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, tentou conter, ontem, o fogo amigo que toma conta do PSL. Após a cerimônia de diplomação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bebianno enquadrou os novos parlamentares do partido, que têm protagonizado desentendimentos em público. “Pato novo não mergulha fundo”, disse ele.
Na tentativa de conter as divergências, a cúpula do PSL decidiu que o deputado Delegado Waldir (GO) assumirá a liderança do partido na Câmara até 31 de janeiro de 2019 no lugar de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito. Na semana passada, imagens de uma discussão entre Eduardo e a deputada eleita Joice Hasselmann (SP), em um grupo de WhatsApp, escancararam as desavenças na sigla.
Em uma das mensagens, Joice criticou a articulação política do PSL na Câmara e discutiu com o deputado e senador eleito Major Olímpio (PSL-SP). Eduardo entrou então na conversa, bateu boca com Joice e chegou a dizer que ela tinha “fama de louca”.
“A gente estava lavando roupa suja”, admitiu Eduardo, no sábado, ao ponderar que, na sua opinião, nada disso prejudica a governabilidade. “O que aconteceu foi uma batida de canela ali, natural, mas apareceram santos apaziguadores que resolveram o problema”, disse Joice, ontem, ao Estado.