Stone inicia disputa por empreendores individuais
AStone, que recentemente abriu capital na bolsa de tecnologia Nasdaq, adentrou, sem fazer alarde, em um novo nicho: os microempreendedores individuais, os chamados MEIs, mercado descoberto pela PagSeguro no Brasil. Assim, além de atuar com o tradicional aluguel de maquininhas, passou também a vendê-las. Batizados de Stone Mais, são dois modelos disponíveis e ainda um cartão pré-pago para lojistas receberem o valor das transações, dispensando a necessidade de conta bancária, em linha com o perfil dos MEIs no Brasil. » Arena. A chegada da Stone deve aquecer a disputa das adquirentes pelos microempreendedores no Brasil. A novata era uma das poucas que ainda não tinha se posicionado junto a este público. Neste ano, após a abertura de capital da PagSeguro, em janeiro, os grandes abriram os olhos para este segmento. A Cielo, que tem Bradesco e Banco do Brasil como controladores, comprou a Stelo para usar como uma segunda marca - já teria comercializado um total de 460 mil maquininhas; o Itaú Unibanco reavivou a Credicard, com a família Pop; e o Santander reforçou a sua operação de venda de terminais com a Super Get. Além dos grandes, Mercado Pago, plataforma de serviços financeiros do Mercado Livre, e a fintech SumUp também disputam os MEIs no Brasil. Procurada, a Stone não comentou.
» Cheguei. Após dez anos sem fazer aquisições no Brasil, a seguradora americana Liberty Seguros anuncia nesta terça-feira, dia 18, a compra da empresa Fácil Assist, especializada no segmento de assistência 24 horas. O grupo, em operação há 20 anos, já atendeu mais de 3 milhões de beneficiários, tem um portfólio de 150 clientes corporativos e um exército de mais de 30 mil prestadores de serviços.
» Independente. Diferentemente da seguradora japonesa Tokio Marine, que internalizou sua operação de assistência 24 horas, a Liberty deve manter o negócio independente do grupo no Brasil. Para a seguradora americana, a Fácil Assist deve prestar serviço nas linhas de seguro residencial e de automóvel. A ideia é concluir a aquisição neste ano, com a nova unidade iniciando operações em 2 de janeiro. No País desde 1996, um dos pontapés para o crescimento da Liberty em solo brasileiro foi a aquisição da Indiana Seguros, da família libanesa Afif, há dez anos. Atualmente, soma faturamento de R$ 3,2 bilhões e uma carteira com mais de 1,9 milhão de apólices.
» O mercado. O setor de assistência 24 horas se multiplicou no País nos últimos anos, passando a movimentar alguns bilhões de reais. A maior parte do faturamento do mercado, um total de mais de R$ 2 bilhões, está nas mãos de empresas especializadas e terceirizadas, incluindo nomes como a Tempo Assist, Mondial Assistance, Europ Assistance e Brasil Assistência, que têm por trás acionistas de peso como Allianz, Bradesco Seguros, Mapfre Seguros, Swiss Re e o fundo de private equity Carlyle. Somadas, as três maiores detêm 92% do setor.
» Limpa nome. Mais de R$ 462 milhões. Esse foi o valor concedido em descontos pelo Feirão Limpa Nome online do Serasa Consumidor, entre o início de novembro e sexta-feira, dia 14, quando terminou a ação. Mais de 7 milhões de pessoas acessaram o site para conseguir negociar descontos que chegavam a até 95%.
» Recorde. Um painel, batizado de “descontômetro”, foi instalado pelo Serasa na Estação Luz do metrô, para informar quantos milhões em descontos foram concedidos durante o Feirão. Com o desempenho, a Serasa emplacou o maior feirão de sua história.
» Antecedente. A movimentação de cargas no Brasil alcançou R$ 593 bilhões em novembro, o que corresponde a um crescimento de 13% na comparação com igual mês de 2017, segundo dados da AT&M Tecnologia, especializada em averbação eletrônica de transportes de carga. No acumulado em 11 meses, a empresa observa aumento de 46% na movimentação de carga, para R$ 5,56 trilhões. O número, porém, traz uma distorção: a obrigatoriedade da averbação da carga no ato da viagem passou a vigorar apenas em outubro do ano passado. » Acelerada. A Oi está fechando o ano com 25 cidades cobertas pela tecnologia 4,5G, que permite uma navegação até três vezes mais rápida em celulares e dispositivos móveis. A previsão é que o processo de expansão da infraestrutura das redes se acelere com o aumento de capital que está em curso, conforme determina o plano de recuperação judicial. O compromisso da operadora é de investir R$ 21 bilhões nos três próximos anos.