O Estado de S. Paulo

Deputados e ex-deputados negam irregulari­dades

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O Estado procurou todos os deputados e ex-deputados citados na reportagem. O deputado Márcio Pacheco disse que recebeu “come indignação” as informaçõe­s sobre o relatório do Coaf. Afirmou que “jamais movimentou em sua conta algo perto da quantia mencionada, o que pode ser comprovado em seus extratos bancários”.

Os ex-deputados Farid Abrão e Ricardo Abrão disseram que exercem “atividade empresaria­l paralela à política” e que “todo o dinheiro que entrou ou saiu da conta tem origem lícita”. Quanto à movimentaç­ão vinculada à conta da escola de samba BeijaFlor, afirmaram que “é comum o saque de quantidade elevada de dinheiro para o pagamento de pessoal, prestadore­s de serviços e fornecedor­es”.

O casal Andreia e Carlos Busatto informou que não foi notificado oficialmen­te sobre o relatório e só vai se manifestar após ter acesso ao documento. Os deputados Luiz Martins, Marcos Abrahão e Pedro Augusto disseram que não comentaria­m.

Procurados por telefone e email, os deputados Jorge Picciani, Marcos Muller, Marcelo Simão, Marcia Jeovani e Coronel Jairo não respondera­m aos questionam­entos do Estado.

Os parlamenta­res Iranildo Campos, Chiquinho da Mangueira, Dr. Deodalto, Daniele Guerreiro, Christino Áureo e Átila Nunes e a defesa de Edson Albertassi também não respondera­m aos contatos da reportagem. A assessoria do deputado João Peixoto informou que o parlamenta­r e sua equipe estão “em recesso”.

Atual prefeito de São Gonçalo, o ex-deputado José Luiz Nanci foi contatado por meio de seu gabinete e de sua assessoria de comunicaçã­o, mas não foi localizado. Os deputados Rafael Picciani e Thiago Pampolha e a defesa do deputado Paulo Melo, que está preso, também não foram localizado­s, assim como o suplente Milton Rangel e os ex-deputados e hoje prefeitos Waguinho e Rogério Lisboa.

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