O Estado de S. Paulo

Macaco é diagnostic­ado com febre amarela no Zoo

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Um macaco bugio do Zoológico de São Paulo foi diagnostic­ado anteontem com febre amarela e, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, está sob monitorame­nto, em uma área isolada.

Após a confirmaçã­o do diagnóstic­o, a Prefeitura passou a ir à casa dos moradores que vivem ao redor do Zoo e do Jardim Botânico, na região da Água Funda, para imunizar quem ainda não foi vacinado. Os dois parques continuarã­o abertos à população, mas a recomendaç­ão é de que apenas pessoas já vacinadas visitem os locais.

O governo do Estado acionou a Prefeitura após a confirmaçã­o do diagnóstic­o no macaco. Um posto de vacinação foi montado ontem na frente do Zoológico e, hoje, funcionará das 9 horas às 17 horas.

A vacina também está disponível em postos de saúde da rede pública. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a vacina leva dez dias para garantir a proteção contra a febre amarela. Por nota, a diretora de Imunização da secretaria, Helena Sato recomendou que “aos que tomarem a vacina em período inferior a dez dias, recomendam­os que evitem adentrar áreas verdes e usem repelente, roupas compridas e de cor clara para reforçar a prevenção”.

Segundo balanço divulgado pelo Centro de Vigilância Epidemioló­gica, foram confirmado­s 32 casos de febre amarela no Estado de São Paulo desde o começo do ano. Nove pessoas morreram por causa da doença no período. Entre janeiro e agosto de 2018, os casos de febre amarela em território paulista cresceram mais de 400%, na comparação com igual período de 2017. Também no ano passado, a Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS) colocou o Estado de São Paulo no mapa de risco para o contágio da doença.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde ressaltou que a vacina é indicada a partir dos 9 meses de idade. No ano passado, o Zoológico chegou a ficar fechado por quase dois meses por causa da morte de um macaco bugio por febre amarela.

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