O Estado de S. Paulo

‘ADORO COMER EM FAST-FOOD DESDE CRIANÇA’

Para a estudante Évany Rosário, o gosto do sanduíche remete a memórias de infância

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Aestudante de enfermagem Évany Cristina Rosário, de 24 anos, vai duas vezes por mês ao McDonald’s comer o sanduíche Big Mac, o seu lanche preferido. “Amo comer fast-food”, disse a estudante, que na tarde de ontem saiu com a família para almoçar na rede de lanchonete­s. “Se eu pudesse, viria mais vezes fazer as refeições aqui”, disse.

Ela já experiment­ou um sanduíche novo, sabor picanha, lançado recentemen­te pela empresa. Mas ainda prefere o lanche clássico, o Big Mac, porque o sabor remete à sua infância. De tanto que é fã de hambúrguer,

quando criança Évany chegou a ter uma boneca que, no lugar comer papinha, comia o sanduíche. O prazer é tanto de comer o lanche, que ela nem procura saber as calorias que ganha a cada refeição deste tipo. Mas ponderou que tem preocupaçã­o com a saúde e procura nas outras refeições dar uma equilibrad­a no consumo de itens mais calóricos.

Outra amante do hambúrguer é a youtuber Marcela Perez, de 29 anos. Influencia­da pelos pais, ela consome hambúrguer desde criança. “Todo fim de semana íamos comer em algum lugar e não se tinha muitas opção de hamburguer­ia, era algo bem de fast-food mesmo.”

Marcela continua comendo hambúrguer todo fim de semana e o hobby virou trabalho. Há

três anos ela testa e indica nas redes sociais lugares para comer. Destas indicações, cerca de 80% são de hambúrguer.

A youtuber acha positiva a renovação de produtos feita pelas redes de fast-food para competir com as hamburguer­ias. Mas pondera que os frequentad­ores de fast-food não estão preocupado­s com calorias.

Já empresário Marcos de Souza Meneses, de 35 anos, reduziu

Sofisticaç­ão • “Como hambúrguer em fast-food, mas bem menos do que em hamburguer­ias ou em casa, onde eu e meu namorado fazemos.” Natália Azevedo ESTUDANTE DE ARQUITETUR­A

o consumo de hambúrguer, especialme­nte os sanduíches das redes de fast-food, desde que começou o regime alimentar no final do ano passado para perder peso.

Artesanal. Agora, ele e a esposa saem para comer hambúrguer a cada 15 dias – antes era toda semana – e frequentam as hamburguer­ias artesanais. O casal, que mora na zona Norte da capital, atravessa a cidade em busca da carne saborosa. “Como hambúrguer de fast-food só se der aquela vontade no final do dia, mas prefiro o hambúrguer gourmet.”

O motivo da escolha é que ele quer sentir o sabor da carne, o que na sua opinião é possível no hambúrguer artesanal. Já nos sanduíches das redes de fast-food, Meneses disse que não consegue sentir o gosto e acaba consumindo mais guloseimas, como a batatinha frita.

Também a estudante de arquitetur­a Natália Azevedo, de 22 anos, que mora em Aracaju (SE), reduziu o consumo de hambúrguer das redes de fast-food. “Como hambúrguer em fast-food, mas bem menos do que em hamburguer­ias ou em casa.” Na opinião da estudante, as redes estão tentando reproduzir o sabor dos hambúrguer­es artesanais, mas os sanduíches ainda não são tão bons. “A carne é muito fina. Eles estão aumentando o número de discos de carne, as fatias de bacon, mas colocam pedaços pequenos e secos. Por isso, apelam para molhos.”/

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MÁRCIA DE CHIAR A/ ESTADÃO Frequência. Se pudesse, a estudante de enfermagem Évany Cristina Rosário iria mais vezes por mês comer no fast-food

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