O Estado de S. Paulo

Balada Literária abre edição que celebra Paulo Freire

De hoje até domingo, mais de 90 autores ocupam vários espaços de São Paulo para falar sobre literatura

- Maria Fernanda Rodrigues

A 14.ª Balada Literária começa hoje em São Paulo, e vai reunir, até domingo, em espaços como a Livraria da Vila, Casa de Francisca e Biblioteca Mário de Andrade, importante­s nomes da literatura brasileira em uma festa que presta homenagem ao educador Paulo Freire (1921-1997).

Entre os convidados do festival idealizado e organizado pelo escritor Marcelino Freire, estão a mulher de Paulo Freire, Nita, e sua filha, Madalena, além de autores como Valter Hugo Mãe, que vai falar com leitores na Vila Perus, Reinaldo Moraes, Chacal, Roberta Estrela D’Alva, Ricardo Aleixo, Amara Moira, Bruno Brum, Paulo Lins, Rodrigo Ciríaco, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik, Fausto Fawcett, Andréa Del Fuego, Marcelo Rubens Paiva e muitos outros.

Há novidades nesta edição destinada a pensar mais a educação. “Teremos na abertura de cada atração um mediador ou mediadora de leitura vindo de várias partes do Brasil. São parceiros de comunidade­s ribeirinha­s, quilombola­s, indígenas. Nada mais Paulo Freire do que a

presença desses guerreiros que incentivam a leitura e a literatura em lugares muito distantes”, comenta Marcelino.

Sobre a homenagem a Paulo Freire, ele diz que queria que a Balada fosse de afirmação do legado, da importânci­a, do respeito

à obra de Paulo Freire num momento de “artilharia pesada”, referindo-se aos ataques que o pensador vem sofrendo. “É uma Balada política. E me orgulho de dizer de que lado que nós estamos. Estamos ao lado da educação, dos mestres, das mestras.”

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ANA CAROLINA FERNANDES/ESTADÃO - 17/01/1989 O educador. Afirmação do legado e respeito à memória

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