Esse modelo funciona?
Sim
Pautadas por dois dife- renciais importantes, que são o sistema de organização e a metodologia adotada, as escolas cívico-militares do Esta- do de Goiás são reconhecidas em nível nacio- nal como um modelo de grande sucesso. Na gestão compartilhada, cabe à PM a indicação do diretor que, por sua vez, tem autonomia pa- ra escolher a equipe gestora.
As vagas são distribuídas de forma bastante democrática, por sorteio aberto à comunida- de. Garante-se ainda a inclusão das pessoas com necessidades especiais.
Toda a parte pedagógica é de responsabilida- de da Secretaria da Educação. Um diferencial é que as escolas cívico-militares possuem um Regimento Interno próprio, que incentiva a participação ativa de pais e mestres no cotidia- no escolar por meio de uma associação.
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É SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS
Não
As escolas militares – nas quais se inspiram as de gestão compartilhada – foram criadas, prioritariamente, para prover educação básica aos dependentes de militares e estudantes que não estejam nessa condição são selecionados por meio de um concurso público. O próprio projeto oficializado ontem reforça essa característica de uma escola para poucos escolhidos. Essa não é uma opção que responde aos enormes desafios de um universo de 50 milhões de alunos em 150 mil colégios.
O caminho para a melhoria da escola pública passa por: aumentar o investimento por aluno, distribuir as matrículas de tal forma que cada professor tenha uma quantidade adequada de alunos para ensinar, investir nos regimes de dedicação docente exclusiva e aprimorar a formação dos profissionais.
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É PRESIDENTE DO CONSELHO DO CENPEC EDUCAÇÃO