Ainda não está na hora de comemorar
Se olharmos da década de 1980 para cá, houve uma verdadeira escalada de homicídios com taxas vigorosas, que só foi freada a partir de 2003, quando houve o Estatuto do Desarmamento. Não é hora de comemorar a queda de 2018. Temos percebido que nos últimos dez anos cada vez mais unidades federativas têm conseguido diminuir homicídios. E isso tem a ver com questões gerais e questões específicas locais.
Um dos pontos gerais é a demografia. Estamos passando por uma profunda mudança rumo ao envelhecimento da população. Na parte local, há bons programas, desde policiamento usando georreferenciamento até o enfoque em homicidas contumazes.
Para tentar continuar nesse caminho de redução, a primeira coisa a se fazer é revogar todos os decretos de arma de fogo baixados neste ano, aprimorando o Estatuto no sentido de aumentar o controle de armas. Temos também de aumentar a efetividade no uso dos gastos públicos.