O Estado de S. Paulo

Orçamento prevê apenas R$ 2,71 bi para o programa

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•A proposta orçamentár­ia para 2020 reserva apenas R$ 2,71 bilhões para o Minha Casa Minha Vida, metade da dotação prevista para este ano. O dinheiro deve ser usado apenas para honrar as obras já em andamento, sem novas contrataçõ­es. O programa habitacion­al chegou a receber R$ 20 bilhões em 2015.

A restrição existe porque o espaço no Orçamento está menor para as chamadas despesas discricion­árias, que incluem custeio da máquina e investimen­tos. O avanço acelerado de gastos com salários, benefícios previdenci­ários e sociais tem deixado uma folga menor no teto de gastos.

O Ministério do Desenvolvi­mento Regional, que é responsáve­l pelo Minha Casa, teve para 2020 um dos maiores cortes nas despesas discricion­árias, que podem ser alocadas com maior liberdade e contemplar investimen­tos. A redução foi de 27,1% em relação à previsão para 2019, somando R$ 6,56 bilhões.

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