TRÊS PERGUNTAS PARA...
1.
Por que o jogo teve tão poucas finalizações?
Sei que é antipático falar de gramado no Brasil, mas uma boa parte dos maiores jogadores da América do Sul estiveram, aqui (na Copa América) e falaram mal do gramado. É difícil tocar uma bola no chão, ela chega na canela, tem que dar dois ou três toques para dominar. Isso facilita a marcação. E um pouco porque erramos acima da média. A transição da defesa para o ataque apresentou erros de passe não forçados, no nosso nível não é normal. Vamos trabalhar para fazer melhor. 2.
Após quatro jogos, na sua avaliação o time já tem a sua cara? Brinco que minha cara não é bonita e quero que tenha uma cara melhor que a minha. Futebol é feito de momentos. Quando você passa por problemas com queda significativa, a retomada precisa ser construída. Não podemos só nos preocupar na frente, olhar quem vem vindo, vamos jogar com eles. É o que tem que fazer. Entre grandes, você troca pontuação. E aumentar seu porcentual contra os demais, o que pode fazer a diferença em um campeonato de pontos corridos.
3.
Você pretende fazer um rodízio de titulares?
Conforme os jogos serão jogados com maior frequência a tendência é colocar jogadores com mais capacidade física. Temos um elenco de qualidade para fazer isso. Tenho tentado dar uma ideia de futebol para todos eles e quando tiver que entrar não terá problema. Construímos hoje uma vitória sem Dudu, amanhã não teremos outros jogadores. Também já ganhamos sem Weverton e Gómez. Um elenco que quer ser campeão tem que aproveitar essas soluções. Tenho tranquilidade para isso. É provável que aconteça mais trocas.