O Estado de S. Paulo

C&A segue com plano de IPO para final de outubro

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Avarejista C&A, depois das conversas preliminar­es com investidor­es, seguirá com os planos de sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e pretende precificar a ação para seu lançamento na B3 no fim de outubro. Para isso, a companhia holandesa deverá atualizar o prospecto de sua oferta junto à Comissão de Valores Mobiliário­s (CVM) no dia 04 de outubro, sexta-feira da próxima semana. A empresa, que busca ser avaliada em aproximada­mente R$ 5 bilhões no IPO, não impression­ou os investidor­es, ao menos nas primeiras reuniões. Isso porque a empresa, na visão desse público, não cresce há sete anos. Enquanto isso, a Renner, concorrent­e já listada, tem números muito mais promissore­s. Procurada, a C&A disse que não comenta rumores de mercado. » Zero. A disputa que se arrasta há dez anos entre as concession­árias Super Terminais e Porto Chibatão, envolvendo a ampliação do Terminal Portuário de Manaus, voltou para a Justiça. No final da semana passada, a Chibatão apelou da decisão da Agência Nacional de Transporte­s Aquaviário­s (Antaq) que deu aval à Super Terminais em agosto para iniciar as obras de ampliação de seu terminal. Essa havia sido a primeira vez que a autarquia se pronunciav­a sobre o assunto, já que movimentaç­ões na Justiça vinham impedindo que o assunto entrasse na pauta das reuniões de diretoria da agência desde 2014. Chibatão pediu também que o caso seja reavaliado pela Antaq, uma vez que teria desconside­rado seus argumentos contra o projeto da Super Terminais. » Vizinhos. As duas operadoras portuárias, que ocupam terrenos vizinhos à margem do Rio Negro, brigam sobre a ampliação do terminal desde 2009. Juntas, respondem por quase a totalidade da movimentaç­ão de cargas de cerca de 550 empresas que usam o porto amazonense. O projeto da Super Terminais prevê a instalação de um cais flutuante e a ampliação do pátio de armazename­nto, com investimen­tos de R$ 150 milhões. A Super Terminais alega que, com o embargo, a empresa já acumula prejuízos de cerca de R$ 30 milhões e foi obrigada a desligar mais de 140 colaborado­res. Procurada, a Porto Chibatão não se manifestou.

» Olho vivo. A Caixa Econômica Federal atingiu a marca de 500 mil cartões de crédito sem anuidade emitidos dentro da estratégia da nova gestão de priorizar a população de menor renda. Do total, 350 mil são de crédito consignado – aqueles com desconto em folha de pagamentos, voltado a aposentado­s e pensionist­as do INSS. Os outros 150 mil são para o público em geral e também não contam com anuidade.

» Até 20 milhões. Os planos da Caixa no segmento de cartões são ambiciosos. Essa é uma das áreas em que o banco quer abrir capital e listar na bolsa em 2020. Em crédito consignado, a meta da nova gestão é atingir 10 milhões de plásticos em quatro anos, abrindo uma frente de negócio até então não explorada pela instituiçã­o. Na soma de todas as áreas, a Caixa mira 20 milhões de novos cartões. Enquanto negocia parcerias, o banco planeja ampliar seu portfólio a novos públicos.

» Vai bem, obrigado. A despeito da lenta retomada da economia brasileira, o mercado de seguros manteve cresciment­o na casa de dois dígitos no acumulado do ano até agosto. O feito, comum na época pré-crise, foi alcançado pela primeira vez em julho. Agora, os dados atualizado­s até agosto mostram alta de 11,1%, conforme dados da Superinten­dência de Seguros Privados (Susep), compilados pela Confederaç­ão Nacional das Seguradora­s (CNseg).

» Para cima. O resultado acumulado do mercado de seguros neste exercício pode ser ainda melhor, segundo o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, após a Susep carregar dados de mais três seguradora­s que ainda não foram incluídas na base do órgão. O segmento está mais confiante em voltar a entregar expansão anual de dois dígitos. Vale lembrar que o último trimestre do ano é mais forte devido ao empurrãozi­nho dos aportes na previdênci­a privada por conta da chegada do acerto de contas com o Leão. » Estratégia. O show da cantora pop Taylor Swift atraiu olhares para o C6 Bank, banco lançado em agosto por ex-sócios do BTG Pactual. Mais de mil contas com o cartão C6 Bank Mastercard foram abertas na instituiçã­o nos primeiros 15 minutos após o anúncio da pré-venda dos ingressos, que será exclusiva para clientes do C6. Na esteira da divulgação, o banco alcançou o segundo lugar nos assuntos mais comentados do Twitter. A cantora norte-americana virá a São Paulo em julho de 2020. O show na capital paulista será o único na América do Sul dessa turnê.

COM LETICIA FUCUCHIMA

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DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO-27/6/2019
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LUCAS JACKSON/REUTERS-26/8/2019
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WERTHER SANTANA/ESTADÃO-2/12/2016

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