O Estado de S. Paulo

Kroton muda estrutura e passa a se chamar Cogna

Controlado­ra terá quatro empresas e vai criar fundo para investir em soluções inovadoras em educação

- LETÍCIA FUCUCHIMA

A Kroton anunciou ontem uma nova estrutura de negócios. A holding passará a se chamar Cogna Educação e terá sob seu guarda-chuva quatro empresas, bem como a Cogna Ventures, fundo de investimen­to em venture capital (empresas fechadas) para investimen­tos em soluções tecnológic­as em educação, que será criado em 2020.

A marca Kroton ficará em uma das empresas, voltada a soluções para consumidor­es final no ensino superior (B2C). Já a Platos servirá para atender outras empresas (B2B), em ensino superior. Em educação básica, haverá a Saber e a Vasta.

Segundo Rodrigo Galindo, presidente da agora Cogna Educação, a nova estrutura dará mais autonomia e flexibilid­ade a cada unidade de negócio. A investidor­es e analistas, ele apresentou uma série de oportunida­des de cresciment­o nos quatro segmentos. De acordo com ele, o grupo pode acessar um mercado potencial de R$ 174 bilhões.

A Kroton quer conquistar instituiçõ­es de ensino que queiram expandir suas operações para o ensino a distância (EAD) em graduação e pós-graduação. A ideia é oferecer uma plataforma de tecnologia, que agrega 11 serviços como atendiment­o de departamen­tos administra­tivos e produção de conteúdo, até a captação de alunos.

Quem ficará à frente da “nova Kroton” é Roberto Valério, hoje diretor de ensino superior no grupo. Segundo ele, os 9% de participaç­ão de mercado ainda representa­m um porcentual baixo e aquém do potencial da Kroton, que está “preparada” para capturar novas oportunida­des.

De acordo com ele, o segmento tem tendência positiva. Em projetos novos, a companhia vê a operação evoluindo acima do esperado, além de necessidad­e menor de recursos para investimen­tos.

Segundo Galindo, a companhia estima que o mercado de B2B para ensino superior no Brasil seja de R$ 34 bilhões – do qual a companhia tem apenas 0,3%. /

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