O Estado de S. Paulo

IPhone 11 vai custar entre R$ 5 mil e R$ 9,6 mil no País

- BRUNO ROMANI E BRUNO CAPELAS

A nova linha do iPhone, que inclui o iPhone 11, o iPhone 11 Pro e o iPhone Pro Max, já tem preço no Brasil. A Apple anunciou que os aparelhos vão custar entre R$ 5 mil e R$ 9,5 mil – os valores estão mais baratos em comparação aos praticados em 2018. Os aparelhos chegam ao varejo no dia 18.

Mais simples dos três, o iPhone 11 vai custar entre R$ 5 mil e R$ 5,8 mil, a depender da capacidade de armazename­nto do celular. Já o iPhone 11 Pro custará entre R$ 7 mil e R$ 9 mil. O iPhone 11 Pro Max, o modelo mais completo da marca, chegará ao País com preços entre R$ 7,6 mil e R$ 9,6 mil.

Em comparação ao ano passado, os preços da nova família de telefones caíram entre R$ 200 e R$ 400. Os descontos maiores ficaram com os modelos mais caros. O iPhone XS, comparável com o iPhone 11 Pro, chegou a custar R$ 9,3 mil no ano passado, enquanto o iPhone XS Max, antecessor do 11 Pro Max, foi vendido até por R$ 10 mil.

A Apple diz que os parceiros no varejo terão diferentes opções de pagamentos, descontos e retorno de crédito, o que pode ajudar a abater mais o valor.

Estratégia. A queda nos preços, apesar do dólar persistent­emente alto, mostra recuo da Apple em sua estratégia – em diferentes mercados, incluindo o Brasil, a marca busca posicionam­ento de luxo, o que se reflete em preços altos. Em alguns países, a estratégia não deu certo.

Em janeiro, as ações da empresa caíram cerca de 9% no pregão da bolsa de valores eletrônica Nasdaq depois que Tim Cook, presidente executivo da companhia, emitiu comunicado prevendo queda nas receitas. O motivo principal: redução de vendas do iPhone na China, o que, ao longo do ano, motivou reajustes em diferentes mercados. Agora, a Apple parece ter entendido que precisava rever os preços no País para conter o avanço de modelos topo de linha Android, além de modelos intermediá­rios de fabricante­s chinesas.

Em termos de especifica­ções, não há grandes novidades nos novos modelos de iPhone. Uma das principais evoluções dos aparelhos está no processame­nto: o novo chip promete ser mais rápido que os rivais e, ao mesmo tempo, mais econômico em termos de consumo de bateria. “É uma questão tecnológic­a: se não há evolução de energia ou no tamanho da bateria, o smartphone precisa se tornar mais eficiente”, disse Renato Franzin, professor da USP, à época do lançamento do iPhone. /

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