IPhone 11 vai custar entre R$ 5 mil e R$ 9,6 mil no País
A nova linha do iPhone, que inclui o iPhone 11, o iPhone 11 Pro e o iPhone Pro Max, já tem preço no Brasil. A Apple anunciou que os aparelhos vão custar entre R$ 5 mil e R$ 9,5 mil – os valores estão mais baratos em comparação aos praticados em 2018. Os aparelhos chegam ao varejo no dia 18.
Mais simples dos três, o iPhone 11 vai custar entre R$ 5 mil e R$ 5,8 mil, a depender da capacidade de armazenamento do celular. Já o iPhone 11 Pro custará entre R$ 7 mil e R$ 9 mil. O iPhone 11 Pro Max, o modelo mais completo da marca, chegará ao País com preços entre R$ 7,6 mil e R$ 9,6 mil.
Em comparação ao ano passado, os preços da nova família de telefones caíram entre R$ 200 e R$ 400. Os descontos maiores ficaram com os modelos mais caros. O iPhone XS, comparável com o iPhone 11 Pro, chegou a custar R$ 9,3 mil no ano passado, enquanto o iPhone XS Max, antecessor do 11 Pro Max, foi vendido até por R$ 10 mil.
A Apple diz que os parceiros no varejo terão diferentes opções de pagamentos, descontos e retorno de crédito, o que pode ajudar a abater mais o valor.
Estratégia. A queda nos preços, apesar do dólar persistentemente alto, mostra recuo da Apple em sua estratégia – em diferentes mercados, incluindo o Brasil, a marca busca posicionamento de luxo, o que se reflete em preços altos. Em alguns países, a estratégia não deu certo.
Em janeiro, as ações da empresa caíram cerca de 9% no pregão da bolsa de valores eletrônica Nasdaq depois que Tim Cook, presidente executivo da companhia, emitiu comunicado prevendo queda nas receitas. O motivo principal: redução de vendas do iPhone na China, o que, ao longo do ano, motivou reajustes em diferentes mercados. Agora, a Apple parece ter entendido que precisava rever os preços no País para conter o avanço de modelos topo de linha Android, além de modelos intermediários de fabricantes chinesas.
Em termos de especificações, não há grandes novidades nos novos modelos de iPhone. Uma das principais evoluções dos aparelhos está no processamento: o novo chip promete ser mais rápido que os rivais e, ao mesmo tempo, mais econômico em termos de consumo de bateria. “É uma questão tecnológica: se não há evolução de energia ou no tamanho da bateria, o smartphone precisa se tornar mais eficiente”, disse Renato Franzin, professor da USP, à época do lançamento do iPhone. /