4 mitos sobre o câncer de mama metastático
A mamografia aumenta a chance de câncer ou de ocorrência de metástase
Não há nenhuma relação de causa e efeito entre a mamografia e a ocorrência de câncer. O risco de aumento das chances de metástase por conta da radiação da mamografia é desprezível. O exame tem o objetivo de descobrir lesões malignas muito pequenas. Nem sempre o tumor de mama aparece como um caroço, por exemplo: 40% dos tumores malignos se manifestam como microcalcificações que só podem ser vistas na mamografia.
Só tem câncer de mama metastático quem tem histórico familiar
Ser filha, irmã ou mãe de mulheres que tiveram câncer de mama – metastático ou não – pode elevar em 80% o risco de desenvolver a doença. Mas isso não quer dizer que a mulher sem histórico familiar está imune. Apenas pelo fato de ser mulher, a chance de desenvolver o tumor é de 12%, independentemente de ter casos na família. Cerca de 70% de todos os tumores de mama são considerados esporádicos, isto é, decorrentes de fatores ambientais, sem nenhuma relação com fatores hereditários.
A biópsia do câncer de mama pode causar metástase
A biópsia não tem nenhuma relação de causa e efeito com a metástase. É um exame necessário para o diagnóstico do câncer, no qual é feita a retirada de tecido do tumor para a análise da presença ou não de células cancerígenas. Se elas estiverem presentes, o procedimento trará informações sobre o tipo de câncer de mama apresentado pela paciente, o que guiará para a escolha do tipo de tratamento a ser seguido. A metástase só ocorre quando o câncer desenvolve células capazes de se deslocar e implantar em outras partes do corpo – e isso depende do tamanho, do tempo de evolução e da agressividade do tumor.
Não há tratamento para câncer de mama avançado
Há tratamentos cada vez em maior número, mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Com o avanço da ciência, hoje é possível encontrar tratamentos e medicamentos que possibilitam o controle da doença por vários anos e com qualidade de vida.