O Estado de S. Paulo

FELIPE COHEN

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➨ “A formação em arte se dá muito com o tempo, no ateliê, em um caminho muito individual­izado; você desenvolve sua poética no dia a dia mesmo”, avalia Felipe Cohen, que, antes de se firmar como artista, atuou como ilustrador e professor. Atualmente, ele produz obras como esculturas e colagens em um estúdio na Vila Romana.

Nessa rotina, relata que seu processo criativo tem como ponto de partida o desenho – ele, então, procura materiais que deem conta das ideias surgidas com tais traços, em diálogo com diferentes áreas. Em sua última exposição, ‘Tardinha’, por exemplo, seus relevos e esculturas representa­vam paisagens que incorporav­am referência­s ligadas à Bossa Nova – desde a música de João Gilberto até a geometria da arquitetur­a do período. A mostra ocupou a Galeria Millan (R. Fradique Coutinho, 1.360, Pinheiros, 3031-6007; 2ª a 6ª, 10h/19h; sáb., 11h/18h; grátis), à qual ele é ligado desde 2012. Atualmente, o local guarda várias obras de Cohen em seu acervo, que podem ser mostradas aos visitantes interessad­os. Também vale acompanhar a programaçã­o da Pinacoteca (Pça. da Luz, 2, Luz, 3324-1000; 4ª a 2ª, 10h/18h; R$ 10) e do MAM (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3, V. Mariana, 5085-1300; 3ª a dom., 10h/18h; R$ 7), que têm obras do artista em sua coleção e as exibem esporadica­mente.

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➨ FORMA: o desenho é sempre ponto de partida

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