Fórum dos Leitores
CRISE NA BOLÍVIA Renúncia de Morales
A crise política na Bolívia mostra o que pode acontecer quando se descumpre a Constituição e a eleição não decorre dentro da normalidade esperada. Em 2006 Evo Morales foi eleito para um primeiro mandato. Posteriormente, mudou o nome do país com uma nova Constituição e foi eleito para um segundo mandato, depois para um terceiro. A interpretação era a de que a mudança de nome do país permitiria a reeleição para esse novo mandato. Em 2016 houve referendo para permitir a disputa do quarto mandato. Derrotado, Evo Morales recorreu ao Tribunal Constitucional para participar da campanha eleitoral de 2019. Declarar-se vencedor no primeiro turno contra todas as evidências foi o que provocou manifestações nas ruas e violentos protestos. O controvertido resultado, impugnado pela oposição, levou à auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA), que constatou fraude na apuração. Por fim, o Exército sugeriu sua renúncia e toda a linha sucessória optou por seguir o mesmo caminho. LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. lrcostajr@uol.com.br Campinas
Via democrática
O erro de Evo Morales foi querer um quarto mandato seguido. A alternância de poder é sempre necessária. Espero sinceramente que a Bolívia encontre a prosperidade pelo caminho da democracia, do respeito à Constituição e da soberania popular. WILLIAN MARTINS martins.willian@globo.com Guararema
Pode-se enganar muitos por muito tempo, mas não todos o tempo todo. O presidente da Bolívia deixa de enganar seu povo e seus vizinhos. Espero que o povo boliviano reencontre seu caminho para a democracia. Para a contraofensiva do Foro de São Paulo na América Latina foi uma derrota importante.
ULF HERMANN MONDL hermannxx@yahoo.com.br
São José (SC)
Bandeiras
Muitíssimo eloquente a foto de primeira página do Estado de ontem. Na passeata só se veem bandeiras da Bolívia. Parece que o povo boliviano está bem consciente do que pretende. Chega de populismo de esquerda. ABEL CABRAL abelcabral@uol.com.br Campinas
Maracutaias
Xi, agora vão aparecer as tramoias do PT na Bolívia. Vamos saber o real tamanho do prejuízo bancado pelos brasileiros.
LUIZ FRID luiz.frid@globomail.com
São Paulo
CORRUPÇÃO Não é o fim do mundo
A soltura do demiurgo de Garanhuns não é o fim do mundo. Afinal, mesmo usando palavras ainda mais chulas do que antes de sua prisão, o condenado vai ter a certeza de que elle não é mais o rei da cocada e certamente vai cair na real. Ora, o honesto povo brasileiro quer vê-lo longe do pudê e vai fortalecer ainda mais o time anticorrupção. JÚLIO ROBERTO AYRES BRISOLA jrobrisola@uol.com.br
São Paulo
Pergunta ao Lula
Nas inevitáveis entrevistas à mídia que virão, faço um pedido: perguntem ao Lula o que ele tem a dizer sobre os bilhões de reais roubados da Petrobrás durante o seu governo, o direto e o indireto, via Dilma Rousseff. Trata-se de um fato inegável, até porque boa parte dessa dinheirama toda já foi recuperada e devolvida à estatal, graças à Operação Lava Jato.
LAÉRCIO ZANINI spettro@uol.com.br
Garça
Mácula indelével
Alguém tem de avisar aos alienados pelo “deus” Lula que a condição dele é de preso solto, não de homem livre. Todos os processos, julgados ou não, ainda recaem sobre a sua pessoa. Não adianta ele peitar autoridades, xingar a imprensa. Sua condição de condenado não muda.
ÉLLIS A. OLIVEIRA elliscnh@hotmail.com
Cunha
O STF E O CRIME ‘Contra o império da lei’
Irrepreensível a coluna Contra o império da lei, do jornalista J. R. Guzzo (10/11). Suas palavras lavam a alma das pessoas de bem ao fazerem uma análise objetiva da malsinada decisão das nossas seis “excelências” no último dia 7. Afinal, a se aceitar tal decisão, fica a pergunta: para que servem as instâncias anteriores da Justiça? Será que todos os juízes dessas instâncias, concursados, são incompetentes ou mal-intencionados? Estamos cansados da impunidade dos poderosos! CARLOS AYRTON BIASETTO carlos.biasetto@gmail.com
São Paulo
Tribunais vãos
Fechem-se os tribunais de primeira e segunda instâncias, já que suas decisões não levam mais ao cumprimento de penas,
que podem ser anuladas pelas outras, não valem nada. Quem sabe isso entra nessa reforma administrativa do governo e aí ficamos somente com tribunal constituído por juízes escolhidos por políticos, não concursados. Não é isso o que querem?
JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS
zambonelias@hotmail.com Marília
PEC 5/2019
Eu me penitencio por não ter cobrado dos meus representantes na Câmara e no Senado a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.° 5, de 2019, sobre a prisão em segunda instância. Porém a grande maioria da população mal sabe do que ela trata. Desde a promulgação da Constituição de 1988 se mantém essa atual diretriz de não iniciar o cumprimento de pena privativa de liberdade, ou seja, prender, até o esgotamento dos recursos, por presunção de inocência, mesmo o réu já julgado em primeira e segunda instâncias. Salvo alguns períodos de entendimentos contrários pelo STF a bel-prazer de seus membros, que mudam e divergem conforme os seus ministros e os julgados. Temos agora essa oportunidade e agradecemos ao ex-presidente Lula, que, preso, motivou o debate no STF e a desastrosa decisão levando milhares de bandidos condenados, corruptos e políticos às ruas. Temos um momento ímpar para cobrar e pressionar nossos legisladores (mesmo sabendo que um terço deles tem algum interesse, por estar envolvido em falcatruas, crimes de corrupção, etc.). É o que faremos! O País precisa se livrar das amarras que protegem o crime e seguir a maioria dos países desenvolvidos nesse entendimento para não sermos os únicos a abrir as portas para o crime.
APARECIDO JOSÉ GOMES DA SILVA
ajgs@uol.com.br Santana de Parnaíba
MILTON BULACH / CAMPINAS, SOBRE COMO O CRIME COMPENSA NESTE PAÍS mbulach@gmail.com
EUGÊNIO JOSÉ ALATI / CAMPINAS, SOBRE O DISCURSO BELICOSO DO CONDENADO POR CRIMES DE CORRUPÇÃO eugenioalati13@gmail.com
“Roube R$ 100 milhões. Dê R$ 50 milhões a advogados e viva com os rendimentos dos outros R$ 50 milhões – em torno de R$ 300 mil por mês. No Brasil isso é possível. Infelizmente”
“Para ter sucesso o Lula terá de radicalizar e com isso se tornará um grande problema para o PT. Felizmente”