BRASIL HOJE
Momento conturbado
Só se constrói um futuro justo, equilibrado, honesto, pacífico, com resultados perenes, quando sua população e seus governantes se comportam de maneira minimamente civilizada e equilibrada. O Brasil não pode permitir que as nossas esperanças sejam suplantadas pelas palavras e ações de gente que olha os diferentes, discordantes, opositores ou até mesmo inimigos como canalhas. “Trate com dignidade até seus inimigos”, diz a sabedoria milenar. Ter mitos como referência já constitui em si caminho certo para o abismo; pior ainda quando estes não têm limites e são aplaudidos por seguidores cegos e incendiários. Neste momento absurdamente conturbado que vivemos, é dever da imensa maioria da população, que quer viver em paz, ter justiça econômica e social e de fato construir o Brasil do futuro de que tanto falamos no passado, impor respeito ao que todos desejamos, incluídos os que de forma ignorante se agridem: um Brasil de todos construído em ordem e com progresso. ARTURO ALCORTA arturoalcorta@uol.com.br
São Paulo
Um político condenado deixa a cadeia graças ao agradecimento de compadrio e ainda arrasta outros milhares de criminosos à liberdade de fancaria. Outros políticos, uma vez defenestrados do cenário nacional pela ação higienizadora do voto popular, arrumam um jeitinho intitulado lobby para continuarem com suas manoplas viciadas sobre o povo brasileiro e dele extraírem a única coisa que sempre lhes interessou enquanto eleitos que foram um dia: grana, muita grana. Pobres de nós. Se nem luz no fim do túnel vemos, imaginem uma saída para deixar para trás essas desgraças sem fim. DOCA RAMOS MELLO ddramosmello@uol.com.br
São Sebastião
Sem saída
Sedição
Certamente não é uma simples questão de oposição de ideias a verdadeira guerra civil que o expresidiário prega abertamente desde que foi despudoradamente libertado por uma Corte que em parte ele próprio nomeou. E o pior é que destacados juristas professam essa barbaridade, preferindo manter sua ideologia a fortalecer a serenidade política do País. A quem serve a interpretação torta da lei?
ANTONIO C. S. Q. CARDOSO acardoso@acardoso.com
São Paulo
Teratologia
A Nação inteira está a discutir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que somente vai para a prisão o condenado que tenha a decisão judicial transitada em julgado. Seis ministros do Supremo basearam essa teratológica decisão nas disposições do inciso LVII do artigo 5.º da Constituição da República. Advogo há 48 anos e nunca assisti a espetáculo tão grotesco e desprovido de fundamentos jurídicos. O que diz o inciso LVII: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Virando e revirando os termos do artigo 5.º e seus incisos, não encontramos em nenhum momento ou passagem restrição à prisão em segunda instância. Os defensores dessa tese no STF passaram a debater o que não existe na Carta Magna única e tão somente na tentativa de se contraporem à Operação Lava Jato, que buscou e ainda busca exterminar a corrupção política que se instalou no Brasil. Em resumo, a matéria questionada e decidida pelo STF não existe na nossa Constituição, foi “inventada” naquela Corte. O povo brasileiro precisa saber dessa verdade.
CARLOS ALBERTO FERREIRA fcarlosalberto614@gmail.com Águas de Lindoia
Urgência urgentíssima
Rodrigo Maia disse que a discussão sobre a prisão após condenação em segunda instância “não é a única urgência do Brasil”. De fato não é a única, mas é a maior. Simples de resolver, rápida para implementar e com resultados imediatos.
MARCELO MELGAÇO melgacocosta@gmail.com Goiânia apoiam e veneram Cuba e Venezuela, mas quando “dá ruim” em seus países de origem seus governantes jamais pedem asilo nesses “paraísos”. O ex-presidente Evo Morales, por exemplo, apoiou Cuba e Venezuela durante o seu governo, mas na hora de fugir da Bolívia foi pedir asilo ao México. Mais um da esquerda caviar...
CLAUDIO JUCHEM cjuchem@gmail.com
São Paulo