O Estado de S. Paulo

Prova feminina tem recordista mundial

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Mais uma vez são os africanos os favoritos na corrida de São Silvestre. No masculino, dois bicampeões da prova estão confirmado­s: Edwin Kipsang Rotich, do Quênia, vencedor das edições de 2012 e 2013, e Dawit Fikadu Admasu, do Bahrein, que ganhou em 2014 e em 2017.

No feminino, a queniana Brigid Kosgei, atual recordista mundial da maratona feminina, será uma das atrações da edição paulista. Outro destaque é a também queniana Pauline Kamulu, bronze na maratona do Mundial de Atletismo disputado em Doha, neste ano, e atual vice-campeã da São Silvestre.

O Brasil aparece como “azarão” mesmo dentro de casa, mas conta com destaques que podem surpreende­r. O primeiro é Daniel Chaves da Silva, Top 15 na Maratona de Londres 2019, garantindo a qualificaç­ão para os Jogos de Tóquio-2020.

Além dele, outro que poderá brilhar é Wellington Bezerra, 18.º na Maratona de Hamburgo (Alemanha) deste ano e vice da Maratona Internacio­nal de São Paulo em 2018. Por fim, as esperanças ainda estão com Ederson Pereira, campeão da Volta Internacio­nal da Pampulha, ouro nos 10 mil nos Jogos PanAmerica­nos de Lima, ambos neste ano, e quinto na Meia Maratona de Buenos Aires 2018.

Entre as mulheres, duas brasileira­s estão entre as atrações da Elite: Valdilene Silva e Tatiele de Carvalho. A primeira foi a 15.ª colocada na Maratona de Frankfurt (Alemanha) no ano passado. Já a segunda ficou na quarta colocação na prova Dez Milhas Garoto e em quinto lugar na Meia Maratona de Buenos Aires, ambas em 2018.

A partir desta 95.ª edição, a prova de São Silvestre passa a ser da categoria Road Race Bronze Label da Associação Internacio­nal de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), entrando para o rol das principais corridas do mundo.

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