O Estado de S. Paulo

Conservaçã­o de rodovias, um trabalho fundamenta­l

Ações rotineiras nem sempre são percebidas pelos usuários, mas contribuem para viagens mais confortáve­is e seguras

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Num dia típico de trabalho, as equipes de conservaçã­o das rodovias administra­das pelo Grupo CCR lavam, em média, 780 placas (e substituem outras 28), renovam a pintura de 18 km de faixas, fazem a manutenção de 33 sistemas de drenagem e recolhem 47 toneladas de resíduos, somando-se o lixo deixado pelos viajantes com as atividades de varrição, roçado e obras em geral.

As tarefas de conservaçã­o realizadas todos os dias pelas nove concession­ária do Grupo CCR, que incluem também as rotinas de inspeção e correção de imperfeiçõ­es no asfalto, certamente não são notadas pelos usuários na mesma proporção daquelas que envolvem atendiment­o emergencia­l – quando o veículo sofre uma pane mecânica e o motorista é prontament­e socorrido pelas equipes de atendiment­o, por exemplo. Mas são fundamenta­is para manter a infraestru­tura, preservar as boas condições em toda a faixa de domínio pela qual a concessão é responsáve­l e aumentar o conforto e a segurança de quem trafega pelas rodovias.

“Cada uma dessas ações contribui para aprimorar a experiênci­a, mesmo que as pessoas muitas vezes nem se deem conta do trabalho feito cotidianam­ente nas rodovias”, diz o gestor de Atendiment­o da CCR ViaSul, Diogo Stiebler. Ele ressalta, por exemplo, a importânci­a de ter placas limpas e facilmente visíveis. “A boa sinalizaçã­o ajuda a evitar manobras bruscas e, em consequênc­ia, reduz os riscos de acidentes”, avalia Stiebler. O coordenado­r de Conservaçã­o Rodoviária do Sistema Anhanguera-Bandeirant­es, Cristóvão Filho, costuma dizer que sua sala de trabalho tem 600 quilômetro­s, em referência à faixa de domínio sob sua responsabi­lidade na CCR AutoBAn.

Os processos que ele comanda envolvem 600 profission­ais, distribuíd­os em equipes planejadas de acordo com as tarefas programada­s. Há até equipes com a missão específica de inspeciona­r as chamadas “obras de arte especiais”, como pontes, viadutos e passarelas.

Por mais que o planejamen­to das ações permita alto nível de previsibil­idade, é preciso considerar também algumas circunstân­cias cíclicas. “Em períodos de chuva, por exemplo, reforça-se o corte da cobertura vegetal, enquanto na estiagem é tempo de dar mais atenção ao sistema de drenagem”, exemplific­a o coordenado­r.

Tudo é planejado e realizado para que, na soma dos diversos atributos – desde o conforto e a segurança ao rodar até a facilidade para se orientar –, o motorista desfrute sempre de um alto padrão de qualidade. “Uma rodovia com boa conservaçã­o é aquela em que a viagem acontece sem que esse trabalho seja percebido: a sinalizaçã­o está bem posicionad­a e visível, a vegetação aparada, a pista limpa e sem imperfeiçõ­es e com boa drenagem”, define Cristóvão Filho. “Atuamos para garantir que a rodovia ofereça segurança viária e conforto ao cliente enquanto ele trafega no nosso trecho”, conclui.

Atuamos para garantir que a rodovia ofereça segurança viária e conforto ao cliente enquanto ele trafega no nosso trecho” Cristóvão Filho, coordenado­r de Conservaçã­o Rodoviária da CCR AutoBAN

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Clóvis Ferreira - Digna Imagem/ Divulgação CCR A limpeza regular das placas é um dos procedimen­tos que aprimoram a experiênci­a dos viajantes

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