'SE FOR CONTAMINADO, NÃO VAI ME AFETAR TANTO’
Com todas as competições paralisadas ou canceladas, o UFC deu o pontapé inicial para a retomada do esporte, parado desde 14 de março. A organização escalou alguns de seus lutadores para se enfrentarem hoje, em Jacksonville, na Flórida. Sem público. O evento de número 249 vai contar com a participação de três brasileiros. Entre eles está Fabrício Werdum, que retorna ao octógono após dois anos suspenso por doping.
Em entrevista ao Estado,o ex-campeão dos pesados comenta sobre as medidas de segurança propostas pelo UFC. Entre elas está a realização de testes para a covid-19 no local da luta. “Vamos fazer todos os exames. Eles sempre tiveram muito cuidado com a gente e agora não vai ser diferente.”
Werdum, que encara Oleksiy Oliynyk, também ressalta que concorda com as decisões de Dana White, presidente da organização, em retomar a modalidade. “Eu gosto da decisão do UFC. A organização sempre teve muito cuidado com a gente. Vamos fazer testes para a covid-19 no local. Alguém tinha de dar o primeiro passo porque, se deixar, isso vai ficar até quando? Acho que dá para ter todo o cuidado e realizar as lutas. É um esporte que não precisa de tanta gente para fazer. As pessoas estão precisando ver algum esporte ao vivo”, afirmou .
Além disso, o brasileiro garantiu que não está preocupado com uma possível contaminação. “Acredito que, se eu me contaminar, não vai me afetar tanto, vou ter uma gripe ou febre. Como estou bem preparado fisicamente, minha preocupação maior era não lutar.”
Sobre a luta, Werdum está otimista. “Estou bem confiante, apesar de saber que o meu oponente é muito experiente e um cara difícil. Ele é forte, profissional, solta uns golpes que nunca ninguém viu e dão certo. Então tenho de respeitar, mas estou confiante para sair com a vitória. O importante é levantar o braço no final.”