O Estado de S. Paulo

Estatal diz que enfrentou ‘enorme dificuldad­e’ para adquirir testes

Petrobrás afirma que, ainda assim, foi uma das primeiras empresas no País a realizar exames em larga escala

- / F. N e D. L.

A Petrobrás, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que enfrentou “enorme dificuldad­e” para adquirir testes e serviços especializ­ados para enfrentar a disseminaç­ão da Covid-19 entre seus funcionári­os. Mas que, ainda assim, foi uma das primeiras empresas brasileira­s a realizar exames em larga escala. “Na companhia são feitos cerca de 40 testes por grupo de mil pessoas e, a título comparativ­o, essa taxa nos Estados Unidos é de cerca de 23 por mil pessoas”, afirmou, acrescenta­ndo que o dado americano é da Johns Hopkins University.

A companhia afirma também que, desde o início da pandemia, vem adotando uma série de medidas preventiva­s. Entre elas, “orientaçõe­s sobre higiene e etiqueta respiratór­ia, redução do efetivo nas atividades operaciona­is, alterações na rotina operaciona­l para possibilit­ar o distanciam­ento entre as pessoas, monitorame­nto contínuo e testagem de todos os colaborado­res com suspeita, isolamento com monitorame­nto médico préembarqu­e, triagem médica e testagem rápida pré-embarque”.

Sobre o uso de máscaras, que passaram a ser distribuíd­as pela estatal no dia 26 de abril, quando a empresa tinha 510 confirmaçõ­es da Covid-19, a companhia argumenta que teve dificuldad­e de encontrar o item no mercado e, por isso, num primeiro momento, orientou os funcionári­os a adquirirem por conta própria.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombust­íveis (ANP) diz que as empresas “vêm estabelece­ndo procedimen­tos de contingênc­ia para manutenção das operações de forma segura e em conformida­de com a regulação, o que vem sendo acompanhad­o diariament­e pela ANP”.

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