Afrouxamento em BH tem drible de regras e filas
O primeiro dia de retorno do funcionamento de parte do comércio de Belo Horizonte teve drible às regras, aglomerações, pessoas sem máscaras e filas enormes para entrada nos shoppings populares ontem. A decisão pela volta do comércio foi anunciada na sexta, mesmo com temor da equipe médica da prefeitura sobre os impactos da medida.
Além dos shoppings populares, a prefeitura autorizou o retorno de papelarias, lojas de móveis, tecidos e armarinho, por exemplo. Na região central da cidade, é grande o número de lojas que não podem reabrir, como as de roupas, mas que arrumaram um jeito de driblar a fiscalização. Os estabelecimentos ficam com portas à meia altura, para disfarçar o atendimento.
Pontos de ônibus ficaram lotados e a fila para entrar no Shopping Oi, um dos centros populares no centro, era grande antes das 10 horas – o shopping abriu às 11 horas. Perto do horário da abertura, um funcionário fazia mais marcações no chão para o distanciamento entre os clientes. Também era medida a temperatura de clientes e funcionários. Só metade das lojas abriu. Belo Horizonte tem 1.402 infectados e 42 mortes pela doença.