O Estado de S. Paulo

BMW SÉRIE 3 HÍBRIDO CHEGA POR R$ 297.950

Versão 330e, cuja bateria que pode ser recarregad­a na tomada, combina dois motores que geram 292 cv de potencia

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O BMW Série 3 ganhou uma versão híbrida plug-in. A 330e M Sport, importada da Alemanha, chegou por R$ 297.950. Por causa da pandemia, o Série 3 híbrido está sendo vendido pela internet, por meio do canal de vendas da fabricante.

O 330e usa o conhecido motor 2.0 turbo de 184 cv da versão 320i, acoplado a um motor elétrico de 113 cv. A potência combinada é de 292 cv e o torque chega a 42,8 mkgf. Segundo a marca, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e chega aos 230 km/h de velocidade máxima. O câmbio é automático de oito marchas.

Em modo elétrico, a bateria de íons de lítio de 12 kWh fornece autonomia de 66 km. No modo Hybrid, o sedã pode rodar apenas com eletricida­de a até 110 km/h. Na opção totalmente elétrica, chega a 140 km/h antes de o 2.0 entrar em ação.

Há ainda os modos Sport e de controle de bateria, que conserva carga durante uma viagem na estrada, para que o Série 3 tenha autonomia para rodar na cidade, por exemplo. Ao rodar somente em modo totalmente elétrico, o sedã emite um ruído externo para alertar pedestres de sua presença.

Na seleção Sport, o sistema elétrico ainda consegue entregar 40 cv extras por até 10 segundos. Com o XtraBoost, a potência total do 330e pode chegar a 332 cv.

As baterias podem ser recarregad­as a 80% em cerca de 2h40 pelo Wallbox, o carregador de parede da marca. Geralmente ele é vendido à parte, mas está sendo oferecido sem custo na compra do 330e. Além do dispositiv­o, que pode ser instalado na garagem do proprietár­io, é possível realizar recargas gratuitas também em qualquer dos pontos da marca espalhados pelo País. A recarga é feita por meio da tomada localizada no para-lama dianteiro esquerdo. Essa abertura, a propósito, é praticamen­te a única forma de identifica­r a versão híbrida, além, claro, do nome “330e” na lataria.

Afora o sistema híbrido, o sedã traz tecnologia­s já existentes no 330i à venda no Brasil. É o caso, por exemplo, do sistema de condução semiautôno­mo, da atualizaçã­o de programas pela internet e do assistente pessoal.

A versão tem sistema de câmeras 360°, auxiliares de estacionam­ento, chave presencial com partida por botão e central multimídia com tela sensível ao toque de 10,25 polegadas. O quadro de instrument­os é virtual, com tela de 12,3 polegadas.

Uma desvantage­m em relação ao Série 3 apenas com motor a combustão é que as baterias roubaram parte do portamalas, que caiu de 480 para 375 litros. Por ter mais uma opção de fornecimen­to de energia, o tanque de combustíve­l também diminuiu, de 59 para 40 litros. A cabine segue o mesmo padrão das outras versões, com materiais de qualidade.

Aumentos. A BMW elevou os preços de seus automóveis no mercado nacional. Os carros da marca premium subiram de valores que variam entre R$ 18 mil e R$ 102 mil. O menor aumento é referente à versão de entrada do novo Série 1, o 118i, que passou a custar R$ 197.950. Já o maior aumento, de R$ 102 mil, é do Série 8 na versão M850i, que saltou para R$ 881.950.

O Série 3 teve acréscimos entre R$ 19 mil (caso do 320i Sport) e R$ 30 mil (330i MSport). O 320i Sport foi para R$ 226.950. Já o 330i MSport passou a custar R$ 319.950.

O X7, novo SUV de topo da marca, teve o segundo maior aumento de preços da linha. A versão X7 M50i ficou R$ 76 mil mais cara. Com o aumento, ele passou dos antigos R$ 739.950 para R$ 815.950. O modelo de sete lugares é vendido em versão única no País.

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BMW/DIVULGAÇÃO Tampa. Abertura no para- lama identifica nova versão
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JF DIORIO/ESTADÃO Mais caro. Com o aumento de preços, cupê 850i pulou de R$ 799.950 para R$ 881.950

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