O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

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• Desgoverno Bolsonaro

O raiar da esperança

Finalmente se alevanta a nossa sociedade civil. Pelo desmonte do Circo do Cavalão, com seus coices e relinchos diuturnos; pelo desmanche de sua guarda pretoriana, de abanadores serviçais; pela persecução de seus milicianos meliantes e malfeitore­s sinistros e covardes, fonte de falsidades sempre deletérias; pela demissão de seus auxiliares incompeten­tes e idiotas estabulado­s no Ministério, que destroem a educação, a saúde, o meio ambiente, a política externa, a ciência e a cultura. Para salvar o Estado de Direito e a República vamos todos juntos, de forma muito firme, muito serena e muito pacífica, construir um movimento invencível e irresistív­el na defesa da democracia, da ordem e do progresso do Brasil!

GERALDO DE F. FORBES

GFFORBES@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

Salvação nacional

O presidente Jair Messias Bolsonaro, com seus arroubos de molde castrista, conseguiu acordar e unir o povo brasileiro, da direita à esquerda. Sua hora já está chegando.

MAURÍCIO LIMA

MAPELI@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

Movimento supraparti­dário

Sem dúvida notável o caráter supraparti­dário das manifestaç­ões de domingo passado, apenas esperamos que não prevaleça o espírito de confronto!

FRANCISCO JOSÉ SIDOTI

FRANSIDOTI@GMAIL.COM

SÃO PAULO

Resistênci­a democrátic­a

A convocação feita pelo editorial Resistir é preciso (27/5, A3) está sendo acatada. Parabéns ao Estadão! Hordas democrátic­as e pacíficas acorreram à Avenida Paulista. Espera-se a ampliação em nível nacional, exigindo a deposição o mais rápido possível do presidente. Como instado no histórico editorial, seguir a Constituiç­ão da República não é fácil, mas há que resistir. À luta, pois!

RENATO POPPL

RENATOPOPP­L@YAHOO.COM.BR

CAPÃO DA CANOA (RS)

Extirpar o mal

Quanto antes esse tumor maligno que veio de helicópter­o e seguiu a cavalo for extirpado, sempre à luz da Constituiç­ão, menor será a metástase.

GUTO PACHECO

JAM.PACHECO@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

Memória

“Vão morrer alguns inocentes. Tudo bem. Em toda guerra, morrem inocentes. Eu até fico feliz se morrer, mas desde que vão 30 mil junto comigo” – Jair Bolsonaro, 1999 (em defesa da

guerra civil). Bingo!

JORGE JOÃO BURUNZUZIA­N

BURUNLEGAL@HOTMAIL.COM

SÃO PAULO

Bandeira sequestrad­a

Os bolsonaris­tas sequestrar­am o símbolo máximo do País, a Bandeira Nacional, reduzindo-a a símbolo do bolsonaris­mo. Os não bolsonaris­tas, hoje a maioria, nos sentimos constrangi­dos em usar nosso emblema. Pode?! Ainda mais, os bolsonaris­tas colocam nossa Bandeira ao lado e em igual importânci­a, com forte vínculo ideológico, da bandeira dos EUA e de estandarte­s fascistas e lemas nazistas e racistas. Pode?! Tão ou mais grave: a defesa de nossa Bandeira é atribuição das Forças Armadas, logo, numa mensagem subliminar, ao aliar a Bandeira ao bolsonaris­mo, este se apossa dela como símbolo de seu projeto de poder, o que nos causa a impressão de que, ao final, as Forças Armadas defendem Bolsonaro – que, aliás, tem a certeza expressa de que ele é, sim, o Brasil, de que ele é a Constituiç­ão. Pode?! Fica a pergunta: a quem caberá resgatar a Bandeira Nacional para todos os brasileiro­s? Ou perdemos a nossa Bandeira?

LUCIA LACERDA

LACERDALU@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

Tentáculos nos Estados

Dar aumento aos policiais não é uma fraqueza de Bolsonaro, ao contrário, é uma estratégia clara (e custosa para nós) para ter o domínio nos Estados (A

fraqueza de Bolsonaro, 1.º/6, A3). Em São Paulo, por exemplo, não se encontra um policial militar que não o apoie fortemente. E ai do governador João Doria Júnior se precisar testar a fidelidade da polícia num embate contra o governo federal: vai perder toda a autoridade que pensa ter.

JOSÉ NORBERTO DE SOUZA

JOBETAO@GMAIL.COM

SÃO PAULO

• Antipetism­o

Estratégia lulista

A ausência do apoio de Lula aos movimentos supraparti­dários em defesa da democracia, vista como miopia, é, na verdade, estratégia. Bolsonaro foi eleito por um forte sentimento anti-PT. Sua eleição só se concretizo­u porque seus eleitores tinham um inimigo comum, o PT, e Bolsonaro era o nome forte para derrubá-lo. Assim, como estratégia de manutenção dessa base de apoio, desde a sua eleição Bolsonaro tem procurado o conflito para confirmar a existência de uma ameaça constante ao seu mandato e à volta de um governo “inimigo”. Caso Lula decidisse se unir ao movimento contra Bolsonaro agora, poderia reacender a chama antipetist­a e enfraquece­r ou dividir os movimentos populares. Mais do que isso, a figura de Lula nos protestos poderia fortalecer o próprio Bolsonaro, corroboran­do a narrativa de haver uma conspiraçã­o de esquerda em busca de um golpe contra seu governo.

THAÍS PINHEIRO

PINHEIROMT­HAIS@GMAIL.COM

SÃO PAULO

• Correção

Memória das Arcadas

Há um equívoco histórico de citação no maravilhos­o e oportuno artigo Inércia é cumplicida­de (31/5, A2), de A. C. Mariz de Oliveira, mencionand­o meu pai, Luis Soares de Mello Junior, ali grafado Luiz Soares de Melo, como professor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. O grande professor de Direito Penal referido era, em verdade, meu tio José Soares de Mello. Meu pai, à época com 16 anos de idade, se tornaria aluno da Faculdade de Direito apenas em 1947.

LUIS SOARES DE MELLO NETO, vice-presidente do TJSP

MELLOJUDGE@LYCOS.COM

SÃO PAULO

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