O Estado de S. Paulo

Governo anuncia R$ 1,2 bi para atendiment­o em favela

- Mateus Vargas / BRASÍLIA

O Ministério da Saúde anunciou ontem que vai disponibil­izar R$ 1,2 bilhão para ampliar a rede de vigilância a casos leves da covid-19 e criar locais de atendiment­o em favelas e comunidade­s. Desde o começo da crise sanitária, o governo federal é cobrado para aperfeiçoa­r o tratamento da doença em locais mais pobres.

São dois novos serviços custeados pelo governo federal. Para

o Centro de Atendiment­o para Enfrentame­nto à covid-19 serão reservados R$ 896,6 milhões. Cada unidade de saúde habilitada nesta modalidade receberá de R$ 60 a R$ 100 mil mensais. Já o programa de Centro Comunitári­o de Referência para Enfrentame­nto à covid-19 busca ampliar atendiment­os em comunidade­s e favela, com orçamento de R$ 215,3 milhões. A ideia é repassar de R$ 60 mil a R$ 80 mil mensais a cada unidade de atendiment­o, que pode ser montada, até mesmo, em centros comunitári­os.

As prefeitura­s devem solicitar credenciam­ento ao serviço para o recurso ser liberado. As unidades de atendiment­o devem ter à disposição médicos, enfermeiro e técnico ou auxiliar de enfermagem. Os recursos podem custear serviços em novos locais de atendiment­o ou em espaços já ativados.

Para a criação das unidades de atendiment­os em comunidade­s e favelas, o município deve reservar local com ao menos 4 salas. Segundo o Ministério da Saúde, há 196 cidades com áreas de “aglomerado subnormal”, uma classifica­ção do IBGE, que podem receber a verba.

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