Governo anuncia R$ 1,2 bi para atendimento em favela
O Ministério da Saúde anunciou ontem que vai disponibilizar R$ 1,2 bilhão para ampliar a rede de vigilância a casos leves da covid-19 e criar locais de atendimento em favelas e comunidades. Desde o começo da crise sanitária, o governo federal é cobrado para aperfeiçoar o tratamento da doença em locais mais pobres.
São dois novos serviços custeados pelo governo federal. Para
o Centro de Atendimento para Enfrentamento à covid-19 serão reservados R$ 896,6 milhões. Cada unidade de saúde habilitada nesta modalidade receberá de R$ 60 a R$ 100 mil mensais. Já o programa de Centro Comunitário de Referência para Enfrentamento à covid-19 busca ampliar atendimentos em comunidades e favela, com orçamento de R$ 215,3 milhões. A ideia é repassar de R$ 60 mil a R$ 80 mil mensais a cada unidade de atendimento, que pode ser montada, até mesmo, em centros comunitários.
As prefeituras devem solicitar credenciamento ao serviço para o recurso ser liberado. As unidades de atendimento devem ter à disposição médicos, enfermeiro e técnico ou auxiliar de enfermagem. Os recursos podem custear serviços em novos locais de atendimento ou em espaços já ativados.
Para a criação das unidades de atendimentos em comunidades e favelas, o município deve reservar local com ao menos 4 salas. Segundo o Ministério da Saúde, há 196 cidades com áreas de “aglomerado subnormal”, uma classificação do IBGE, que podem receber a verba.