Só de Birra
Ainda fechados
Assim que saiu a oficialização dos parâmetros da abertura dos bares, começaram a surgir nas redes sociais posts avisando que, apesar da liberação, as cervejarias não reabririam. “Precisamos de vocês saudáveis hoje para beberem amanhã”, resumiu o Tap Tap, que fica colado na Praça Roosevelt.
Âmbar, Barley, Canoa, Cerveja a Granel, Cervejaria Nacional, Dogma, Trilha: os points cervejeiros um a um foram anunciando que continuam atendendo para entrega e delivery, mas nada de salão. A pandemia segue forte, as regras de reabertura são complexas e o horário não favorece (até 17h).
Templo cervejeiro paulistano, o Empório Alto dos Pinheiros, que tem uma grande varanda aberta, está experimentando a reabertura parcial: tem quatro mesas e um cardápio enxuto de comida, além, claro, de todas as cervejas engatadas e em garrafa/lata nas geladeiras. Para Paulo Almeida, dono do EAP, não é para sair de casa para ir ao bar. “A ideia dessa reabertura é que as pessoas que já estão na rua possam ter o que comer e beber. Penso em pessoas que trabalham nos hospitais e podem parar aqui antes de ir pra casa e tomar uma cerveja boa.” E merecida.
Mas se durante a semana o movimento vem sendo tranquilo, garantindo o distanciamento entre os presentes, o fim de semana preocupa e vai ser determinante para a manutenção ou não das mesas.
Portanto: se puder, continue em casa, usando a entrega ou o delivery para abastecer a geladeira de cerveja gostosa. Mas se estiver voltando do hospital (ou do trabalho) pra casa e passar na frente do EAP, pode entrar, sentar e pedir uma Japas Super Sorachi (R$ 26, 400 ml, uma new england IPA carregada do lúpulo japonês que é uma delícia), se gostar das lupuladas. Ou um canecão de Pilsner Urquell (R$ 25, 500 ml), se preferir as mais clássicas, leves e refrescantes. Ou uma taça da clássica Founders KBS (R$ 68, 300), russian imperial stout com café e chocolate maturada em barril de carvalho.